Desenvolvimento, implementação e avaliação de uma equipe de resposta de alto risco pré-hospitalar para COVID-19

Justin Mausz ; Nicholas A Jackson ; Corey Lapalme ; Dan Piquette ; Dave Wakely ; Sheldon Cheskes
Título original:
Protected 911: Development, Implementation, and Evaluation of a Prehospital COVID-19 High-Risk Response Team
Resumo:

Resumo
Os pacientes com COVID-19 que precisam de procedimentos médicos geradores de aerossóis (como a intubação endotraqueal) representam um desafio para os serviços paramédicos. Embora tenham o potencial de salvar a vida do paciente, os procedimentos geradores de aerossóis envolvem um maior risco de infecção para os paramédicos, devido às limitações na disponibilidade de recursos e às complexidades do ambiente pré-hospitalar. Neste artigo, descrevemos o desenvolvimento, a implementação e a avaliação de uma nova Equipe de Resposta de Alto Risco (ERAR) pré-hospitalar para COVID-19 na região de Peel, em Ontário, no Canadá. O encargo da equipe consistiu em atender chamadas para pacientes que possivelmente precisariam de procedimentos geradores de aerossóis, com o objetivo duplo de prevenir infecções por COVID-19 no serviço e, ao mesmo tempo, continuar a prestar cuidados qualificados de reanimação aos pacientes. A operacionalização da ERAR, elaborada com base no modelo das “equipes protegidas código azul” em hospitais, exigiu mudanças significativas na prática paramédica padrão, incluindo o uso de uma equipe com três pessoas, a inclusão de um especialista em segurança, listas de verificação para a resposta às chamadas, múltiplos procedimentos de segurança redundantes e equipamento de proteção individual aprimorado. Menos de três semanas após a atribuição do encargo, a ERAR entrou em operação por um período de 12 semanas durante a primeira onda de COVID-19 em Ontário. Os membros da ERAR atenderam cerca de 70% das chamadas que exigiam procedimentos de alto risco e apresentaram melhores indicadores da qualidade do cuidado. Nenhum paramédico do serviço contraiu COVID-19 durante o programa.
 

Resumo Original:

Abstract
Patients with COVID-19 who require aerosol-generating medical procedures (such as endotracheal intubation) are challenging for paramedic services. Although potentially lifesaving for patients, aerosolizing procedures carry an increased risk of infection for paramedics, owing to the resource limitations and complexities of the pre-hospital setting. In this paper, we describe the development, implementation, and evaluation of a novel pre-hospital COVID-19 High-Risk Response Team (HRRT) in Peel Region in Ontario, Canada. The mandate of the HRRT was to attend calls for patients likely to require aerosolizing procedures, with the twofold goal of mitigating against COVID-19 infections in the service while continuing to provide skilled resuscitative care to patients. Modelled after in-hospital 'protected code blue' teams, operationalizing the HRRT required several significant changes to standard paramedic practice, including the use of a three-person crew configuration, dedicated safety officer, call-response checklists, multiple redundant safety procedures, and enhanced personal protective equipment. Less than three weeks after the mandate was given, the HRRT was operational for a 12-week period during the first wave of COVID-19 in Ontario. HRRT members attended ~70% of calls requiring high risk procedures and were associated with improved quality of care indicators. No paramedics in the service contracted COVID-19 during the program.
 

Fonte:
Int J Environ Res Public Health ; 19(5): 3004.; 2022. DOI: 10.3390/ijerph19053004..