Densidade de incidência de infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) em pacientes em uso de cateter venoso central de inserção periférica (CCIP), internados em Unidade de Oncologia
Taxa de infecção de corrente sanguínea (ICS) associada a dispositivo vascular central (DVC), perifericamente inserido, em Unidade de Oncologia
Resultado
Segurança
Número total de ICSs associada a DVC, perifericamente inserido, em Unidade de Oncologia, durante o período de estudo
O número total de dispositivos vasculares centrais de inserção periférica (DVCIPs)-dia, em Unidade de Oncologia, durante o período em estudo
Infecção da corrente sanguínea (ICS) associada a Dispositivo Vascular Central (DVC):
Uma ICS associada a DVC é definida como uma ICS sem outro foco aparente de infecção, em casos nos quais um dispositivo central tenha estado in situ até 48 horas antes do evento.
Uma ICS associada a DVC relacionada ao cuidado de saúde satisfaz no mínimo um dos seguintes critérios:
- adquirida durante a internação, não estando presente, nem tampouco em período de encubação, no momento da internação;
- trata-se de uma complicação da presença de um dispositivo médico implantado (por exemplo, cateter IV);
- está associado a neutropenia (<1000 neutrófilos × 106/L), para a qual contribuiu a terapia citotóxica.
Leitos-dia:
“Leitos-dia” se referem ao número total de leitos ocupados por todos os pacientes internados na unidade específica durante o período de notificação. O número é gerado a partir da contagem de pacientes internados à meia-noite (aproximadamente) a cada dia.
Para as Unidades de Hematologia e Oncologia, devem ser combinados os eventos de pacientes internados e ambulatoriais.
A infecção da corrente sanguínea (ICS) associada a dispositivo vascular central (DVC) é responsável por 20 a 40% das ICSs associadas ao cuidado de saúde. As unidades clínicas apresentam diferentes riscos de ocorrência segundo o tipo de dispositivo usado e fatores intrínsecos dos pacientes. Uma proporção significativa destas infecções é evitável com a adoção da melhor prática clínica. A ocorrência de ICSs associadas ao cuidado de saúde pode ser usada como medida da segurança de processos fundamentais da prática clínica dentro de uma unidade. A suspeita de tendências de infecção dentro de uma unidade deve ser examinada cuidadosamente pelo uso de medidas estatísticas adequadas, tais como gráficos de controle de processos e outras ferramentas de melhoria de qualidade para avaliar a significância, em intervalos de tempo também determinados por considerações estatísticas. A investigação oportuna da ocorrência de eventos em quantidade acima da esperada ou, em unidades maiores, das taxas de infecção pode identificar questões sistêmicas ligadas a fatores evitáveis, levando então à documentação e à ação corretiva.
Não informado
Não informado
Estes são indicadores baseados em taxas comparativas que avaliam o desfecho do cuidado com base na ocorrência de infecção. As instituições de saúde podem fazer comparações internas. Entretanto, a taxa no período de estudo corrente também pode ser comparada com a taxa apresentada nos relatórios disponibilizados pela ACHS, e com a taxa da instituição no período anterior. O objetivo das comparações sugeridas é reduzir a taxa da organização até que ela atinja a taxa do relatório da ACHS ou a taxa da instituição no período anterior — a mais baixa das duas.
Banco de dados administrativos hospitalares; prontuários dos pacientes
1. The Australian Council on Healthcare Standards (ACHS). Australasian Clinical Indicator Report: 2001 – 2008. Determining the Potential to Improve Quality of Care: 10th Edition [online]. Australian Council on Healthcare Standards, 2008. [capturado 25 fev. 2010] Disponível em: http://www.achs.org.au/cireports.
2. NSW Department of Health. Infection control program quality monitoring indicators – Version 2 users’ manual. NSW Department of Health 2005.