Avaliação da melhoria da qualidade em grande escala: um estudo-piloto sobre a notificação de rotina para a governança de conselhos de administração em uma
CONTEXTO: A melhoria da qualidade (MQ) no setor da saúde é um processo de transformação cultural. Exploramos como poderiam ser desenvolvidos sistemas de notificação de rotina para dar visibilidade ao processo de governança da MQ. MÉTODO: Realizamos uma avaliação retrospectiva de projetos de MQ em uma grande organização de saúde. Utilizamos um questionário on-line de modo que o processo de acumulação de dados se assemelhasse à notificação de rotina para ajudar a identificar os desafios da implementação. Coletamos uma amostra intencional de projetos de MQ para maximizar o contraste entre os projetos que foram ou não bem-sucedidos, conforme determinado pela equipe local de MQ. Para concentrar o foco estratégico naquilo que deve ser notificado, também comparamos os fatores que poderiam afetar os resultados do projeto. RESULTADOS: Dos 52 projetos de MQ, 10 levaram a mudanças nas práticas de rotina ("adoção"). Obtivemos detalhes limitados sobre os resultados dos projetos. Os resultados relacionados às equipes dos projetos, indicativos dos processos de capacitação, não foram documentados de forma sistemática. O envolvimento de usuários dos serviços, a qualidade do plano de medição e a fidelidade dos ciclos planejar-fazer-estudar-agir (PDSA) tiveram um grande impacto na adoção. CONCLUSÃO: A elaboração de um referencial de notificação de rotina requer um processo iterativo para lidar com as demandas da coleta de dados. Uma avaliação retrospectiva, como a realizada neste estudo, pode gerar percepções empíricas para apoiar o desenvolvimento da governança da MQ, aprimorando assim a ciência da implementação da MQ em uma organização de saúde.
BACKGROUND: Quality improvement (QI) in healthcare is a cultural transformation process. We explored how routine reporting could be developed to aid visibility of the process for QI governance. METHOD: A retrospective evaluation of QI projects in a large healthcare organisation was conducted. We used an online survey so that the data accrual process resembled routine reporting to help identify implementation challenges. A purposive sample of QI projects was targeted to maximise contrast between projects that were or were not successful as determined by the resident QI team. To hone strategic focus in what should be reported, we also compared factors that might affect project outcomes. RESULTS: Out of 52 QI projects, 10 led to a change in routine practice ('adoption'). Details of project outcomes were limited. Project team outcomes, indicative of capacity building, were not systematically documented. Service user involvement, quality of measurement plan, fidelity of plan-do-study-act (PDSA) cycles had a major impact on adoption. CONCLUSION: Designing a routine reporting framework requires an iterative process to navigate data accrual demands. A retrospective evaluation, as in this study, can yield empirical insights to support development of QI governance, thereby honing the implementation science of QI in a healthcare organisation.
