Comunicação interprofissional no cuidado de saúde: uma revisão integrativa
A relação entre falhas na comunicação e maus resultados do cuidado de saúde está bem documentada. Para entender o estado atual dos conhecimentos sobre a comunicação interprofissional, realizamos uma revisão integrativa. A revisão sugeriu que enfermeiros e médicos recebem uma formação diferente e apresentam diferenças nos seus estilos de comunicação. Discutimos as distintas frustrações que enfermeiros e médicos expressam uns com os outros. Ego, falta de confiança, falta de organização e hierarquias estruturais prejudicam as relações e a comunicação. A pesquisa sugere que programas de treinamento que utilizem ferramentas padronizadas e métodos de simulação são eficazes para melhorar as habilidades de comunicação interprofissional. As recomendações incluem uma educação que vá além das técnicas de comunicação, abordando os construtos mais amplos relacionados à segurança do paciente e valorizando a diversidade, a ciência das equipes e a humildade cultural. No futuro, a educação deverá incluir cursos de segurança do paciente nos currículos, adotar ferramentas de passagem de casos que tenham uma natureza interprofissional, promover o treinamento em hospitais simulados e utilizar simulações virtuais para para unir os profissionais de saúde.
The link between miscommunication and poor patient outcomes has been well documented. To understand the current state of knowledge regarding interprofessional communication, an integrative review was performed. The review suggested that nurses and physicians are trained differently and they exhibit differences in communication styles. The distinct frustrations that nurses and physicians expressed with each other were discussed. Egos, lack of confidence, lack of organization and structural hierarchies hindered relationships and communications. Research suggested that training programs with the use of standardized tools and simulation are effective in improving interprofessional communication skills. Recommendations include education beyond communication techniques to address the broader related constructs of patient safety, valuing diversity, team science, and cultural humility. Future directions in education are to add courses in patient safety to the curriculum, use handover tools that are interprofessional in nature, practice in simulation hospitals for training, and use virtual simulation to unite the professions.
Keywords: Interprofessional education; Simulation; Communication; Cultural humility; Patient safety
