Conciliação medicamentosa: quem é o responsável?
Objetivos do caso
• Reconhecer a prevalência e o impacto das discrepâncias na medicação durante as fases de transição do cuidado ao longo do sistema de saúde.
• Listar os obstáculos à boa conciliação medicamentosa.
• Compreender as melhores práticas para a conciliação medicamentosa.
Caso e comentários: parte 1
Um reparo de prolapso retal foi agendado para uma mulher com história de convulsões. Uma consulta antes da cirurgia indicou que a paciente tomava "Neurontin 250 mg" em casa. Quando internada para a cirurgia, a paciente informou ao anestesista que tomava Zarontin (etossuximida) 250 mg duas vezes ao dia. Este fato foi anotado em seu formulário pré-anestésico, no qual uma outra anotação indicando o uso de Neurontin tinha sido escrita e depois riscada. Nas anotações sobre a história clínica e o exame físico, os medicamentos utilizados atualmente pela paciente estavam registrados como “Ver Lista”. No pós-operatório, foi prescrito Neurontin (gabapentina) 250 mg duas vezes ao dia.
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Este texto foi originalmente escrito em inglês com o título Medication reconciliation: whose job is it? e publicado pela AHRQ WebM&M que permitiu a tradução deste artigo e cedeu os direitos de publicação ao Proqualis/Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde/Fiocruz, único responsável pela edição em português.
Publicado pela AHRQ WebM&M: Poon EG. Medication reconciliation: whose job is it? AHRQ WebM&M [serial online]. Setembro 2007. Original disponível em: https://psnet.ahrq.gov/webmm/case/158