Criação de um escritório de equidade e inclusão em saúde em um centro médico pediátrico acadêmico: prioridades abordadas e lições aprendidas
CONTEXTO: Nas últimas duas décadas, as escolas médicas e os centros acadêmicos de saúde reconheceram a persistência de disparidades da saúde em seus pacientes e a falta de diversidade entre seus professores, líderes e mão de obra ampliada. Estabelecemos um Escritório de Equidade e Inclusão em Saúde (EEIS) em nosso centro médico acadêmico pediátrico após uma avaliação completa das iniciativas de diversidade anteriores e revisão dos dados de desenvolvimento do corpo docente. OBJETIVO: Descrever as lições aprendidas em um centro médico acadêmico pediátrico na priorização e implementação de iniciativas de equidade, diversidade e inclusão em saúde (EDI) na criação do EEIS. MATERIAIS E MÉTODOS: Revisamos dados administrativos internos e de desenvolvimento do corpo docente, incluindo dados relacionados a professores que estão sub-representados na medicina, para entender o papel de nossas iniciativas de EDI nas prioridades estratégicas abordadas e as lições aprendidas na criação do EEIS. RESULTADOS: As medidas intencionais tomadas na abordagem estratégica do nosso centro médico na criação deste escritório levaram a quatro lições importantes para melhorar a equidade em saúde pediátrica: (1) priorização de iniciativas de EDI por parte da diretoria, executivos sêniores e instituição; (2) colaboração de múltiplas especialidades e interprofissional; (3) abordagem acadêmica para o desenvolvimento programático de EDI; e (4) intencionalidade com responsabilidade em todas as iniciativas de EDI. CONCLUSÃO: As principais lições aprendidas durante a criação de um Escritório de Equidade e Inclusão em Saúde podem fornecer orientação a outros centros de saúde acadêmicos comprometidos com a implementação de prioridades institucionais que concentrem suas iniciativas de EDI na melhoria da equidade em saúde pediátrica.
BACKGROUND: Over the last two decades, medical schools and academic health centers have acknowledged the persistence of health disparities in their patients and the lack of diversity in their faculty, leaders and extended workforce. We established an Office of Health Equity and Inclusion (OHEI) at our pediatric academic medical center after a thorough evaluation of prior diversity initiatives and review of faculty development data. OBJECTIVE: To describe the lessons learned at a pediatric academic medical center in prioritizing and implementing health equity, diversity and inclusion (EDI) initiatives in creating the OHEI. MATERIALS AND METHODS: We reviewed internal administrative data and faculty development data, including data related to faculty who are underrepresented in medicine, to understand the role of our EDI initiatives in the strategic priorities addressed and lessons learned in the creation of the OHEI. RESULTS: The intentional steps taken in our medical center's strategic approach in the creation of this office led to four important lessons to improve pediatric health equity: (1) board, senior executive and institutional prioritization of EDI initiatives; (2) multi-specialty and interprofessional collaboration; (3) academic approach to EDI programmatic development; and (4) intentionality with accountability in all EDI initiatives. CONCLUSION: The key lessons learned during the creation of an Office of Health Equity and Inclusion can provide guidance to other academic health centers committed to implementing institutional priorities that focus their EDI initiatives on the improvement of pediatric health equity.
