Da empatia clínica idealizada à comunicação empática no cuidado médico
Fora dos ambientes de saúde, as pessoas usam o termo empatia no sentido de "sentir junto de" outra pessoa ou de se colocar no lugar de outra pessoa. O pressuposto é que a ressonância emocional com outra pessoa nos dá uma pista de como ela se sente. Isto tem sido problemático para os médicos, que, historicamente, acreditam poder entender os sentimentos de seus pacientes ao mesmo tempo em que se esforçam para manter o distanciamento emocional: a objetividade é vista como crucial para fazer diagnósticos difíceis, e acredita-se que o estoicismo seja necessário para administrar tratamentos invasivos e, às vezes, nocivos. Além disso, existe a preocupação de evitar o esgotamento profissional ou, mais especificamente, a fadiga da compaixão.
Outside of healthcare settings, people use the term empathy to mean ‘‘feeling with’’ another person or putting yourself in someone else’s shoes. The assumption is that emotional resonance with another clues you in to how they feel. This has been problematic for doctors, who have historically believed that they could understand their patients’ feelings while striving for emotional detachment: objectivity is seen as crucial for making tough diagnoses, and stoicism is believed to be necessary for providing invasive, sometimes noxious, treatment. Additionally, there is concern with avoiding burnout, or more specifically, compassion fatigue.