Desenho, implementação e avaliação de um modelo de gestão da segurança do paciente em hospitais da Catalunha, na Espanha
Desde sua fundação, em 2006, a Alianza para la Seguridad del Paciente da Catalunha tem desempenhado um importante papel na promoção e preparação de uma série de projetos relacionados à estratégia do Ministerio de Sanidad, Servicios Sociales e Igualdad para a promoção da segurança do paciente. Um desses projetos foi a criação de unidades funcionais ou comitês de segurança em hospitais, a fim de facilitar a gestão da segurança do paciente. A estratégia foi implementada em hospitais da Catalunha selecionados com base em critérios de representatividade. A intervenção baseou-se em duas linhas de ação: uma para estabelecer o referencial conceitual do modelo e outra para desenvolvê-lo. Em primeiro lugar, foi definida a estratégia de gestão da segurança baseada na European Foundation for Quality Management (EFQM), que envolveu o desenvolvimento de normas, metas e indicadores para a implementação da segurança. Posteriormente, ferramentas, tecnologias e conhecimentos foram introduzidos para apoiar a gestão da segurança do paciente e a prevenção de riscos. O projeto foi desenvolvido em quatro áreas hospitalares consideradas como de maior risco, sendo estabelecidos seis objetivos para a gestão da segurança em cada área. Algumas das metas eram comuns às diferentes áreas, como o uso de um painel de controle para a segurança ou um sistema de notificação de eventos adversos. No total, 23 hospitais catalães participaram do projeto. Embora a situação de cada centro fosse diferente, foi atingida uma alta adesão no desenvolvimento dos objetivos. Foi preparado um painel de controle da segurança para cada uma das áreas. Estruturas estáveis para a gestão da segurança também foram estabelecidas ou reforçadas. O treinamento em segurança do paciente também teve um papel importante, contando com a participação de 1415 profissionais. Além de introduzir programas comprovadamente eficazes na redução de riscos, esses projetos estabeleceram nas unidades um sistema de trabalho que lhes dá autonomia no diagnóstico e na análise de diferentes situações de risco ou dos problemas de segurança específicos de cada centro.
Desde su creación en 2006, la Alianza para la Seguridad del Paciente ha tenido en Cataluña un papel muy destacado para impulsar y dar forma a una serie de proyectos relacionados con la estrategia del Ministerio de Sanidad, Servicios Sociales e Igualdad para la mejora de la seguridad del paciente. Uno de estos ha sido el proyecto de creación de unidades funcionales o comisiones de seguridad en los hospitales con el objetivo de facilitar la gestión de la seguridad del paciente.
La estrategia se planteó en un determinado número de hospitales de Cataluña seleccionados en función de criterios de representatividad. La intervención se basó en 2 líneas de actuación: una, para enmarcar el modelo y otra, para su desarrollo. En el primer caso se definió la estrategia de gestión de la seguridad basada en el modelo EFQM (European Foundation for Quality Management) con la elaboración de estándares, objetivos e indicadores de seguridad que se proponía implementar, mientras que la segunda línea supuso la introducción de herramientas, metodologías y conocimientos como soporte a la gestión de la seguridad del paciente y a la prevención de riesgos. El proyecto se desarrolló en las 4 áreas del hospital consideradas de mayor riesgo, asumiendo cada una de ellas 6 objetivos de gestión de la seguridad. Algunos de estos objetivos, como el cuadro de mando o el sistema de notificación de eventos adversos, fueron compartidos por las 4 áreas.
Se adhirieron al proyecto 23 hospitales de Cataluña. A pesar de las diferentes situaciones de cada centro se alcanzó un alto cumplimiento en el desarrollo de los objetivos. Se elaboró el cuadro de mando de seguridad en cada una de las áreas participantes. Se crearon o reforzaron estructuras estables para la gestión de la seguridad. La formación en seguridad del paciente, que tuvo un papel prioritario, llegó a 1.415 profesionales.
A través de este tipo de proyectos no solo se introducen y desarrollan programas de efectividad contrastada en la reducción de riesgos, sino que se dota a los centros de una sistemática de trabajo que les permite la autonomía en el diagnóstico y análisis de las diferentes situaciones de riesgo o problemas de seguridad propios de cada centro.
