Incidência e evitabilidade de eventos adversos em pacientes internados em três instituições hospitalares na Colômbia em 2006

Objetivo: Determinar a incidência, a classificação, a evitabilidade e o impacto dos eventos adversos (EAs) para estabelecer sua importância como problema em alguns hospitais na Colômbia.

Metodologia: Estudo de coorte prospectivo de pacientes internados por no mínimo 12 horas em 3 hospitais gerais colombianos. Foram excluídos os pacientes psiquiátricos e a presença do EA ocorrido antes da internação. Com uma diferença estimada de 1% (complexidade alta e média), significância de 5%, poder estatístico de 80%, relação 2:1, eram necessários no mínimo 6.557 pacientes. Fonte de informações: prontuário. Fase I: tradução e adaptação de formulários. Fase II: vigilância ativa dos critérios de rastreamento. Fase III: avaliação da associação do EA com o cuidado fornecido, por um comitê de especialistas. Variáveis: idade, sexo e tipo de afiliação ao sistema de seguridade social, incidência acumulada de EAs, temporalidade, evitabilidade, incapacidade resultante, natureza do EA.

Resultados: Foram avaliados 6.688 pacientes e 505 pacientes foram detectados com critério de rastreamento positivo (7,9%, IC 95% 7,3- 8,6). Um total de 310 pacientes apresentou no mínimo um EA; incidência acumulada de 4,6% (IC 95% 4,1-5,1) durante a internação. Dentre estes, o EA foi considerado evitável em 189 sujeitos (61%, IC 95% 55-66). Ocorreu incapacidade permanente em 1,3 %. A mortalidade associada aos EAs foi de 6,4% (20/310). O tempo de internação total aumentou em 1.072 dias em virtude dos EAs.

Conclusões: A incidência de EAs evitáveis foi relevante nos três hospitais colombianos examinados. O monitoramento como parte do sistema de gestão de risco poderia reduzir custo e morbi-mortalidade associadas a EA.

Objetivo: Determinar incidencia, clasificación, evitabilidad e impacto de los Eventos Adversos (EA) para establecer su importancia como problema en algunos hospitales en Colombia.

Metodología: Cohorte prospectiva de pacientes hospitalizados al menos 12 horas en 3 instituciones generales en Colombia. Se excluyeron pacientes psiquiátricos, presencia del EA antes del ingreso a la hospitalización índice. Con una diferencia estimada del 1 % (complejidad alta y media), significancia: 0,05 %, poder: 80 % relación 2:1 se requerían mínimo 6 557 pacientes. Fuente de información: historia clínica Fase I: traducción y adaptación de formularios. Fase II: vigilancia activa de eventos de tamización. Fase III: evaluación de la asociación del EA con el cuidado proveído, por un comité de especialistas, Variables: edad, género y tipo de afiliación al sistema de seguridad social, incidencia acumulada de EA, temporalidad, evitabilidad y discapacidad resultante naturaleza del EA.

Resultados: Fueron evaluados 6 688 sujetos durante el periodo de vigilancia. Se detectaron 505 pacientes con eventos de tamización positivos (7,9 % IC95 % 7,3-8,6). Un total de 310 sujetos presentaron al menos un evento adverso; Incidencia acumulada: (4,6 % IC95 % 4,1-5,1) durante la hospitalización. De estos se consideró evitable el evento adverso en 189 sujetos (61 %, IC95 % 55-66). Ocurrió discapacidad permanente en 1,3 %. La mortalidad asociada al evento adverso fue de 6,4 % (20/310). Se incrementó la hospitalización como consecuencia del EA un total de 1 072 días.

Conclusiones: La incidencia de eventos adversos evitables fue relevante en los tres hospitales de Colombia.

Palabras Clave: Administración de la seguridad, errores médicos, servicios de salud, hospitalización