Medidas de prevenção de infecções em ambientes de cuidado agudo com base nos padrões de transmissão e risco da síndrome respiratória aguda do coronavírus 2: uma revisão

Christina F Yen ; Polly van den Berg ; Dana E Pepe
Título original:
Infection prevention measures in acute care settings based on severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 transmission patterns and risk: a review
Resumo:

Resumo
Objetivo da revisão: Durante a pandemia da doença do coronavírus de 2019, os serviços enfrentaram desafios extraordinários na prevenção de infecções, tendo que equilibrar as necessidades rotineiras de segurança do paciente com a minimização do risco de transmissão do coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) aos pacientes e profissionais da saúde. As estratégias de mitigação em ambientes de cuidado agudo se baseiam em uma combinação de evidências da ciência básica, ambientais e epidemiológicas. Fazemos aqui uma revisão da literatura sobre a transmissão do SARS-CoV-2, como ela influenciou as intervenções de prevenção de infecções em ambientes de cuidado agudo e os resultados dessas medidas para reduzir a transmissão.
Descobertas recentes: A adesão dos profissionais da saúde às precauções contra a transmissão em ambientes de cuidado agudo, tais como o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), é essencial para mitigar a propagação do SARS-CoV-2. Embora o vírus SARS-CoV-2 tenha sido isolado em partes do corpo não relacionadas à respiração, não foi demonstrado definitivamente que a exposição a essas partes possa causar a transmissão em humanos. As evidências epidemiológicas demonstram que a implementação e adesão a estratégias de prevenção de infecções reduzem a transmissão em ambientes de cuidado agudo.
Resumo: Dado que a infecção pelo SARS-CoV-2 ocorre principalmente através da transmissão respiratória, a prevenção do contágio dos profissionais da saúde requer a adesão consistente ao uso de EPIs. A implementação de estratégias de prevenção de infecções e de precauções baseadas na forma de transmissão reduziu a propagação e os surtos. Estudos epidemiológicos sobre surtos em ambientes de cuidado agudo frequentemente incluem relatos de falta de adesão aos EPIs e exposição comunitária como fatores que contribuem para a transmissão do SARS-CoV-2 nestes ambientes.

Resumo Original:

Abstract
Purpose of review: During the coronavirus disease 2019 pandemic, when facing extraordinary infection prevention challenges, acute care settings have balanced routine patient safety needs while minimizing severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) transmission risk to patients and healthcare personnel (HCP). Mitigation strategies in acute care settings are based on a combination of basic science, environmental, and epidemiologic evidence. Here, we review the literature on SARS-CoV-2 transmission, how it has shaped infection prevention interventions in acute care settings, and the results of such measures to reduce transmission.
Recent findings: HCP adherence to transmission-based precautions in acute care settings, such as the use of personal protective equipment (PPE), is essential to mitigating SARS-CoV-2 spread. Although the SARS-CoV-2 virus has been isolated in nonrespiratory body sites, such exposure has not been shown to definitively cause transmission in humans. Epidemiologic evidence has demonstrated that implementation and adherence to infection prevention strategies reduces acute setting transmission.
Summary: Given SARS-CoV-2 infection occurs primarily through respiratory transmission, preventing HCP acquisition requires fidelity to consistent PPE usage. Infection prevention strategies and implementation of transmission-based precautions have reduced spread and outbreaks. Epidemiologic studies of acute care outbreaks often include reports of PPE nonadherence and community exposure contributing to SARS-CoV-2 transmission within this setting.

Fonte:
Curr Opin Infect Dis ; 34(4): 346-356.; 2022. DOI: 10.1097/QCO.0000000000000738..