Opinião das equipes de saúde e dos pais sobre a identificação de pacientes pediátricos
Introdução: A identificação correta do paciente é essencial para a segurança no cuidado de saúde: o uso de pulseiras de identificação por pacientes internados é uma estratégia de prevenção de erros durante o processo de cuidado. Ainda assim, na prática, a identificação da totalidade dos pacientes ainda é uma questão pendente.
Objetivo: Conhecer a opinião dos pais e das equipes de saúde sobre o procedimento de identificação de pacientes no Hospital Nacional de Pediatría "Prof. Dr. Juan P. Garrahan" e medir a adesão a essa prática.
Metodologia: Apresentamos um questionário autoadministrado e anônimo às equipes de saúde durante uma semana. O questionário continha perguntas simples, de resposta fechada (4 itens, com uso da escala de Likert), sobre a opinião dos questionados a respeito da identificação de pacientes, com um espaço aberto para observações. O mesmo questionário, com exceção da terceira pergunta, foi administrado aos pais dos pacientes. Fizemos um corte de um dia para avaliar a porcentagem de pacientes identificados corretamente.
Resultados: Apresentamos 300 questionários a médicos (100), enfermeiros (100) e pais (100). No total, 82% responderam que os pacientes deveriam usar uma pulseira de identificação durante toda a internação. Entre 64% e 74% dos questionados afirmaram que a pulseira seria útil para prevenir erros. Não encontramos diferenças significativas entre as respostas de pais e médicos. No entanto, somente 34% dos pacientes estavam identificados corretamente.
Conclusões: A discrepância entre as opiniões e a prática indica que a identificação de pacientes ainda não é vista como uma prioridade para a segurança e a qualidade do cuidado de saúde. Dessa forma, é necessário desenvolver estratégias para melhorar a cultura de segurança.
Palavras-chave: pulseira de identificação; cultura de segurança; erro no cuidado de saúde.
Introducción: La correcta identificación del paciente es esencial para la seguridad de la atención: la pulsera identificadora del paciente internado es una estrategia en la prevención del error médico. Sin embargo, en la realidad, la identificación de la totalidad de los pacientes es un tema pendiente.
Objetivo: Conocer la opinión del equipo de salud y los padres respecto al procedimiento de identificación de los pacientes en el Hospital Nacional de Pediatría "Prof. Dr. Juan P. Garrahan" y medir la adhesión a esta práctica.
Método: Se realizó una encuesta al equipo de salud en una semana, autoadministrada y anónima, de tres preguntas sencillas con respuesta cerrada (4 ítems con escala de Likert), acerca de la opinión sobre la identificación de los pacientes, con un espacio abierto para observaciones. El mismo cuestionario, con excepción de la tercera pregunta, fue administrado a los padres de los pacientes. Se realizó un corte de un día evaluando porcentaje de pacientes correctamente identificados.
Resultados: Se realizaron 300 encuestas a médicos (100), enfermeros (100) y padres (100). El 82% contestó que los pacientes debían tener pulsera identificadora en todo momento durante la internación. Un 64-74% contestó que era útil para prevenir errores. No se encontraron diferencias significativas entre padres y médicos. Sin embargo, sólo el 34% de los pacientes se encontraban correctamente identificados.
Conclusiones: La discrepancia entre la opinión y la práctica indica que la identificación de los pacientes no representa aún un eslabón prioritario en la seguridad y la calidad de la atención. Por lo tanto, es necesario desarrollar estrategias para mejorar la cultura de la seguridad.<br /><br /> Palabras clave: Pulsera identificadora; Cultura de seguridad; Error médico.
