Prática clínica para profilaxia de tromboembolismo venoso em pacientes submetidos à cirurgia oncológica

Ahmed Bilal Akhtar ; Syed Raza Mehdi ; Ahsun Khan ; Muhammad Toqeer Zahid ; Muhammad Abu Bakar
Título original:
Clinical Practice for Venous Thromboembolism Prophylaxis in Patients Undergoing Oncological Surgeries
Resumo:

Resumo
Objetivo: Determinar a proporção de pacientes que recebem profilaxia para tromboembolismo venoso (TEV) após cirurgias oncológicas, conforme as normas hospitalares e sua comparação com diretrizes internacionais. Metodologia: No mês de setembro de 2019, fizemos a revisão de todos os pacientes submetidos à cirurgia oncológica eletiva para verificar as práticas de educação e administração da profilaxia para o TEV. Os resultados foram compartilhados com o Departamento de Cirurgia e com o Departamento de Qualidade Hospitalar e Segurança do Paciente. Os profissionais relevantes receberam educação, e as políticas hospitalares para a profilaxia de TEV foram revistas, o que foi seguido por uma auditoria em outubro de 2020. O desfecho principal foi a proporção de pacientes que receberam profilaxia de acordo com as diretrizes do hospital. Resultados: Esta auditoria incluiu 425 pacientes (209 em setembro de 2019 e 216 em outubro de 2020). A adesão à profilaxia mecânica aumentou de 84,7% para 98,6%, e à profilaxia farmacológica aumentou de 39,7% (n=83) para 73,1% (n=158). A adesão aos protocolos locais aumentou significativamente de 1,9% (n=4) para 56,4% (n=122). A principal causa de não adesão foi a falta de avaliação de risco para TEV. Conclusão: A profilaxia de TEV pode ser melhorada pelo estabelecimento de protocolos que sigam as diretrizes internacionais e os protocolos locais. Isto poderia prevenir a considerável morbidade e mortalidade observadas em pacientes cirúrgicos e reduzir os custos hospitalares.
 

Resumo Original:

Abstract
Objective To determine the proportion of patients receiving venous thromboembolism (VTE) prophylaxis after oncological surgeries as per the hospital standards and its comparison with the international guidelines. Methodology In the month of September 2019, all patients after elective oncological surgeries were reviewed for VTE prophylaxis administration and education. Results were shared with the department of surgery and Hospital Quality and Patient Safety Department. Education was provided to the relevant staff and hospital policy for VTE prophylaxis was revised followed by a loop audit which was done in October 2020. The primary endpoint was to compare the proportion of patients receiving prophylaxis as per the hospital guidelines. Results Total 425 patients were included in this audit (209 in September 2019 and 216 in October 2020). Compliance with mechanical prophylaxis increased from 84.7 % to 98.6% and pharmacological prophylaxis improved from 39.7% (n=83) to 73.1% (n=158). Adherence to local protocols enhanced significantly from 1.9% (n=4) to 56.4% (n=122). The main cause of non-compliance was lack of risk assessment for VTE. Conclusion VTE prophylaxis can be improved by setting protocols in accordance with the international guidelines and local protocols. This can prevent significant morbidity and mortality in surgical patients as well as hospital costs.
 

Fonte:
Cureus ; 7(13): e16627; 2022. DOI: 10.7759/cureus.16627.