Prevenção de tromboembolismo venoso associado à internação hospitalar: um guia para efetiva melhoria da qualidade. Agency for Healthcare Research and Quality.

Michele G. Beckman ; Karon Abe ; Kelly Barnes ; Barbara Bartman ; P. Jeffrey Brady ; W. Craig Hooper
Título original:
Preventing Hospital-Associated Venous Thromboembolism A Guide for Effective Quality Improvement. Agency for Healthcare Research and Quality.
Resumo:

Em 2008, a AHRQ publicou o guia Prevenção de tromboembolismo venoso associado à internação hospitalar: um guia para efetiva melhoria da qualidade (“Preventing Hospital-Acquired Venous Thromboembolism: A Guide for Effective Quality Improvement”). O guia baseou-se no sucesso dos princípios de prevenção de tromboembolismo venoso (TEV) e de melhoria da qualidade da Universidade da Califórnia, em San Diego. O objetivo dessa publicação e desta atualização é ajudar as equipes de melhoria da qualidade hospitalar a preencherem as lacunas na implementação da maneira mais efetiva e eficiente possível. 
Embora as diretrizes geralmente se concentrem na definição de melhores práticas, este trabalho aborda métodos específicos para assegurar que essas práticas recomendadas sejam implementadas de maneira confiável nos ambientes hospitalares locais. É preciso superar múltiplas barreiras e “modos de falha” para oferecer uma profilaxia confiável aos pacientes em risco, ao mesmo tempo em que é evitada a profilaxia excessiva aos demais pacientes. 
De fato, a profilaxia do TEV é um processo relativamente complexo, executado num ambiente hospitalar extremamente complexo. Como sistemas, os hospitais são perfeitamente projetados para alcançar os resultados que alcançam; a melhoria do cuidado geralmente requer a modificação do desenho básico dos elementos desse sistema e o seu monitoramento cuidadoso para ajustar as intervenções e assegurar que as mudanças levem às melhorias desejadas. Os princípios básicos e os elementos essenciais para alcançar níveis avançados de melhoria no cuidado não mudaram desde que foram listados na primeira edição: 
•    Apoio institucional e priorização da iniciativa, expressos em termos de um investimento significativo de tempo, equipamentos, recursos humanos e informática, e o compartilhamento de experiências de melhoria institucional e recursos para apoiar todas as necessidades de um projeto. 
•    Uma equipe multidisciplinar ou comitê diretor centrado em alcançar as metas de profilaxia de TEV, subordinado aos principais comitês de equipes médicas. 
•    Confiabilidade na coleta de dados e no rastreamento do desempenho. 
•    Objetivos ou metas específicos que sejam ambiciosos, mensuráveis e com prazo definido. 
•    Uma estrutura comprovada de melhoria da qualidade (MQ) para coordenar as medidas necessárias para alcançar a melhoria. 
•    Protocolos baseados em evidências que padronizem a avaliação de risco e a profilaxia de TEV. 
•    Infraestrutura institucional, políticas, práticas e programas educacionais que promovam o uso do protocolo. 
O protocolo para padronizar a avaliação do risco de TEV é tão fundamental que deve não só existir, mas também estar perfeitamente integrado ao cuidado de saúde. O desenho de alta confiabilidade pode então ser usado para promover a implementação efetiva.
 

Resumo Original:

In 2008, AHRQ published Preventing Hospital-Acquired Venous Thromboembolism: A Guide for Effective Quality Improvement. That guide was based on success in VTE prevention and quality improvement principles at the University of California, San Diego. The purpose of that publication and this update is to assist hospital improvement teams to close the implementation gap as effectively and efficiently as possible. 
While guidelines often focus on defining best practice, this work focuses on the specifics of how to ensure those best practices are reliably delivered in your local inpatient environment. Multiple barriers and “failure modes” must be overcome to reliably provide prophylaxis to those at risk while avoiding over-prophylaxis of those who are not. 
It turns out that VTE prophylaxis is a somewhat complex process in the very complex hospital environment. As systems, hospitals are perfectly designed to achieve the results they attain; improving care generally involves changing the basic design of elements of that system and carefully monitoring to adjust the interventions and ensure that the change leads to the desired improvement. The basic principles and essential elements to reach breakthrough levels of improvement in care have not changed since they were listed in the first edition: 
•    Institutional support and prioritization for the initiative, expressed in terms of a meaningful investment in time, equipment, personnel, and informatics, and a sharing of institutional improvement experience and resources to support any project needs. 
•    A multidisciplinary team or steering committee focused on reaching VTE prophylaxis targets and reporting to key medical staff committees. 
•    Reliable data collection and performance tracking. 
•    Specific goals or aims that are ambitious, time defined, and measurable. 
•    A proven quality improvement (QI) framework to coordinate steps toward breakthrough improvement. 
•    Evidence-based protocols that standardize VTE risk assessment and prophylaxis. 
•    Institutional infrastructure, policies, practices, and educational programs that promote use of the protocol. 
The protocol that standardizes VTE risk assessment is so fundamental that it should not merely exist but also be embedded in patient care. High-reliability design may then be used to enhance effective implementation.

Fonte:
Journal of Hospital Medicine : an Official Publication of the Society of Hospital Medicine ; 11(2): S5–S7; 2016. DOI: 10.1002/jhm.2659.