Reuniões rápidas de segurança para envolver os médicos da linha de frente do cuidado na segurança do paciente: chamando os médicos de volta ao diálogo

Camilla B Pimentel ; Marc Philip T Pimentel ; Christine W Hartmann
Título original:
Medical safety huddles to engage frontline physicians in patient safety: Calling physicians back to the table
Resumo:

É amplamente reconhecido que todos têm um papel a desempenhar na manutenção da segurança no cuidado de saúde, mas os hospitais ainda têm dificuldades para integrar os médicos da linha de frente no trabalho de melhoria da qualidade e segurança do paciente. Uma pedra angular do trabalho nessas áreas é a reunião multidisciplinar. As reuniões rápidas de segurança multidisciplinares — encontros breves, focados e em pé envolvendo médicos, enfermeiros, administradores, profissionais de laboratório e outros profissionais — podem melhorar o cuidado de saúde por possibilitar a troca de informações de forma colaborativa e eficiente e fomentar uma visão compartilhada das condições clínicas no ambiente de trabalho. Essas reuniões operacionalizam o cuidado de saúde como uma ciência cooperativa: todos os membros da equipe trabalham juntos para prestar um cuidado mais centrado no paciente, coordenado e eficaz, promovendo um melhor trabalho em equipe, comunicação e consciência situacional no local de trabalho. Essa maior comunicação entre os membros da equipe teoricamente leva a uma melhor compreensão do trabalho diário realizado pelos profissionais da linha de frente, o que pode ser fundamental para sustentar a melhoria da qualidade. No entanto, a eficácia das reuniões pode ser prejudicada pelas pressões de tempo e pela carga de trabalho dos profissionais, além de potencialmente reforçar de forma inadvertida as hierarquias médicas. Além disso, os médicos da linha de frente podem considerar que as reuniões têm pouca relevância clínica. Diante desses obstáculos, como é possível modificar as reuniões rápidas de segurança para lidar efetivamente com as preocupações dos médicos da linha de frente? 

Resumo Original:

It is broadly recognised that everyone has a role in making healthcare safe,1 yet hospitals continue to struggle with incorporating frontline physicians in quality improvement and patient safety work.2 One cornerstone of hospital-based quality improvement and patient safety work is multidisciplinary huddling. Multidisciplinary huddles - brief, focused, stand up meetings involving physicians, nurses, administrators, laboratory workers and other staff - can improve medical care by enabling collaborative and efficient information exchange and fostering a shared view of current clinical conditions.3 Huddles operationalise healthcare as a cooperative science: all team members work together to deliver more patient-centred, coordinated and effective healthcare,4 promoting stronger teamwork, communication and situational awareness on the unit floor.5 This increased communication among members of the team theoretically leads to a better understanding of the daily work of frontline staff, potentially a key to sustaining quality improvement.6 But huddles' effectiveness may be hampered by pressure from staff time and workload2 and inadvertent reinforcement of medical hierarchies.3 In addition, frontline physicians may perceive huddles as having low clinical relevance.7 8 Given these stumbling blocks, how can huddles be modified to effectively address and escalate frontline physician concerns? 
 

Fonte:
BMJ Quality & Safety ; 33(1): 7-9; 2024. DOI: 10.1136/bmjqs-2023-016390..