Guias de saúde sexual e reprodutiva: Normas de atenção à mulher no processo de parto e puerpério

Autor institucional: 
Ministerio de Salud Pública
Dirección General de la Salud
Programa Nacional de Salud de la Mujer y Género
Título original: 
Guías en Salud Sexual y Reproductiva: Normas de Atención a la mujer en el proceso de parto y puerpério
Resumo: 

Introdução

A gravidez, o parto e o puerpério são eventos vividos pela humanidade de forma natural desde seus primórdios. No entanto, em algumas circunstâncias, os processos fisiológicos podem ser alterados, pondo em risco a vida da mulher-mãe e/ou do feto-neonato. Felizmente, nossos conhecimentos em algumas áreas avançaram bastante, permitindo-nos prevenir, detectar e atuar em certas situações, de modo a alterar um percurso que poderia levar a um mau resultado obstétrico-perinatal e ao desrespeito a direitos humanos básicos.

Embora a equipe de saúde deva sempre manter uma atitude ética, atenta, vigilante e preventiva, é preciso minimizar o intervencionismo em mulheres grávidas que não possuam fatores de risco, limitando-o às situações imprescindíveis nas quais a efetividade da intervenção está comprovada.

Nas situações em que forem detectadas alterações em processos fisiológicos que possam por em risco a mulher ou seu feto/recém-nascido, é preciso atuar de forma eficiente, a fim de obter um resultado obstétrico-perinatal da melhor qualidade possível.

Em ambos os casos, será preciso contar com uma equipe de saúde integral, composta de profissionais com a máxima capacitação técnica e que respeitem os princípios da bioética, o segredo profissional e os direitos das mulheres, independentemente da religião, etnia, cultura etc. das usuárias e de si mesmos.1

1. Perlman JM, Kattwinkel J. Delivery Room Resuscitation Past, Present, and the Future. Clin Perinatol 33 (2006) 1–9.

Resumo original: 

Introducción

El embarazo, parto y puerperio son eventos que la humanidad ha vivido en forma natural desde sus inicios, sin embargo, en algunas circunstancias los procesos fisiológicos pueden verse alterados y así poner en riesgo de vida a la mujer-madre y/o al feto-recién nacido/a. Afortunadamente el conocimiento ha avanzado lo suficiente en algunas áreas por lo cual se puede prevenir, detectar y actuar en algunas situaciones desviando el camino que podría llevar a un mal resultado obstétrico-perinatal y la vigencia de los derechos humanos básicos.

Si bien el equipo de salud siempre debe tener una actitud ética, atenta, vigilante y preventiva, en aquellas mujeres embarazadas que no tengan factores de riesgo se minimizará el intervencionismo a aquellas situaciones imprescindibles y de comprobada efectividad.

En aquellas situaciones donde se detecten alteraciones del proceso fisiológico que puedan poner en riesgo a la mujer o a su feto/recién nacido/a, se actuará eficientemente, con la finalidad de obtener un resultado obstétrico-perinatal de la mejor calidad posible.

Para ambos escenarios se necesitará un equipo de salud integral compuesto por profesionales con la máxima capacitación técnica y respetuosos de los principios bioéticos, del secreto profesional y de los derechos de las mujeres que atienden, independentemente de la religión, etnia, cultura, etc. de las usuarias y de ellos mismos1.

1 Perlman JM, Kattwinkel J. Delivery Room Resuscitation Past, Present, and the Future. Clin Perinatol 33 (2006) 1– 9.

Data de publicação: 
2014
País de publicação: 
Uruguay
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