Trata da interface medico-farmacêutico em hospitais. Refere objetivos, papéis desses profissionais, e autoridade atribuída a cada um deles quando há interação. Assinala que o farmacêutico envolvido com atendimento clínico em hospitais passa a atuar não apenas como centro de informação sobre fármacos; dispensação de medicamentos conforme prescrição; e dirigente do sistema de distribuição, para ser parte ativa da equipe de cuidados e para incorporar seus serviços às práticas terapêuticas dos médicos. Já o médico, dado o aumento da complexidade dos hospitais, tem a função redefinida, participa de uma equipe, e se afasta da situação de quem toma decisões sem questionamento. Mesmo diante de conflitos de valores e de questionamento da autoridade, a autora sugere atitudes ao farmacêutico que podem criar uma atmosfera de colaboração.