Associações entre as taxas de quedas de pacientes desassistidos e os contingentes de enfermeiros e técnicos de enfermagem.
Objetivo: Aumentar a compreensão sobre como a equipe de profissionais de enfermagem se relaciona com as quedas de pacientes desassistidos, explorando as associações não-lineares entre as taxas de quedas e os contingentes de enfermeiros e técnicos de enfermagem em 5 tipos de unidade de enfermagem. Isso permitirá que os gestores melhorem a segurança do paciente tomando decisões mais embasadas sobre os recursos humanos.
Desenho: Análise transversal de dados coletados rotineiramente utilizando regressão binomial negativa hierárquica.
Ambiente: Um total de 8069 unidades de enfermagem em 1361 hospitais dos EUA participantes da National Database of Nursing Quality Indicators®.
Principal medida de desfecho: Taxa de queda de pacientes desassistidos por paciente-dia.
Resultados: As associações entre as taxas de queda de pacientes desassistidos e a equipe de enfermagem variaram segundo o tipo de unidade. Em unidades clínico-cirúrgicas, foi observada uma associação fraca entre um maior contingente de enfermeiros e uma menor taxa de quedas. Em unidades intermediárias e clínicas, a associação entre o contingente de enfermeiros e a taxa de quedas dependeu do nível da equipe: em níveis mais baixos, a taxa de quedas aumentou juntamente com o contingente de enfermeiros; porém, em níveis moderados e altos, a taxa de quedas diminuiu à medida que o contingente de pessoal aumentava. De modo geral, maiores contingentes de técnicos de enfermagem estiveram associados a taxas de queda mais elevadas.
Conclusões: Aumentar o contingente de técnicos de enfermagem parece ser uma estratégia ineficaz para prevenir a queda de pacientes desassistidos. Aumentar o contingente de enfermeiros pode ser uma estratégia eficaz, dependendo do tipo de unidade e o nível da equipe atual.
Objective: To enhance understanding of how nurse staffing relates to unassisted falls by exploring non-linear associations between unassisted fall rates and levels of registered nurse (RN) and non-RN staffing on 5 nursing unit types, thereby enabling managers to improve patient safety by making better-informed decisions about staffing.
Design: Cross-sectional analysis of routinely collected data using hierarchical negative binomial regression.
Settings: 8069 nursing units in 1361 U.S. hospitals participating in the National Database of Nursing Quality Indicators®.
Main outcome measure: Rate of unassisted falls per inpatient day.
Results: Associations between unassisted fall rates and nurse staffing varied by unit type. For medical–surgical units, higher RN staffing was weakly associated with lower fall rates. On step-down and medical units, the association between RN staffing and fall rates depended on the level of staffing: At lower staffing levels, the fall rate increased as staffing increased, but at moderate and high staffing levels, the fall rate decreased as staffing increased. Higher levels of non-RN staffing were generally associated with higher fall rates.
Conclusions: Increasing non-RN staffing seems ineffective at preventing unassisted falls. Increasing RN staffing may be effective, depending on the unit type and the current level of staffing.