Evitando erros de medicação na transição de cuidados: Abordagem de um caso
Objetivo: Discutir causas comuns de erros de medicação ocorridos na transição de cuidados e rever as principais intervenções que devem ser implantadas para garantir comunicação efetiva e realização precisa da conciliação medicamentosa.
Fontes de dados: MEDLINE (de 1946 a novembro de 2014) usando os seguintes descritores MeSH: medication errors, medication reconciliation, e nursing homes, além de termos convencionais, que incluem transitions of care e medication safety ; termos da Rede da AHRQ (Agency for Healthcare Research and Quality Patient Safety), tais como transitions of care, medication errors, e medication reconciliation ; e sítios relevantes de organizações nacionais relativos a transição de cuidados e conciliação medicamentosa.
Seleção do estudo: Limitada a publicações na língua inglesa sem limites quanto ao ano da publicação para estudos clínicos, meta-análises e revisões.
Extração de dados: Sob a escolha dos autores, foi dada preferência a referências focadas no papel do farmacêutico na transição de cuidados e conciliação medicamentosa.
Resultados: A maioria dos erros de medicação se origina na falta de comunicação eficaz entre prestadores de cuidados de saúde durante a transição de cuidados. Parte de uma boa comunicação e de correta transferência de informações na transição de cuidados está na realização precisa da conciliação medicamentosa. O caso de um paciente destaca um erro de medicação que pôs em risco uma vida, ocorrido durante uma transição de cuidados e devido a uma falha na comunicação entre o farmacêutico e a enfermeiro na transferência de informações relativas à medicação.
Conclusão: Para cuidar dos pacientes com informações precisas sobre a medicação , os farmacêuticos devem fazer conciliação medicamentosa na transição de cuidados usando o processo de cinco etapas da Joint Commission. Os farmacêuticos podem realizar diversas intervenções para evitar erros de medicação durante a transição de cuidados e garantir a segurança do paciente. Os farmacêuticos são essenciais para avaliar a adequação do uso de medicamentos, assegurando que as informações estejam atualizadas no prontuário e relatando verbalmente informações precisas para os demais profissionais de saúde.