Uma nova estratégia para melhorar as passagens de casos ao final de períodos rotatórios em programas de residência médica
Contexto: Os pacientes clínicos internados que são transferidos de um profissional clínico a outro ao final de um período rotatório de um programa de residência apresentam um maior risco de mortalidade; porém, ainda não são conhecidas as melhores práticas para este tipo de transição.
Objetivo: Avaliar o impacto de um protocolo de passagem de casos ao final de um período rotatório, denominado “transferência quente” (“warm handoff”).
Ambiente: Uma grande residência médica universitária em medicina interna, usando três locais de treinamento diferentes.
Participantes: Residentes de medicina interna de segundo e terceiro ano.
Descrição do programa: Implementamos um protocolo de “transferência quente” em que os residentes que entram e saem de um período rotatório se reúnem no hospital e fazem rondas juntos à beira do leito dos pacientes mais doentes usando uma lista de verificação.
Avaliação do programa: Um questionário com oito perguntas, preenchido por 60 dos 99 residentes elegíveis, demonstrou que 85% dos residentes consideraram que as “transferências quentes” eram mais seguras para os pacientes (p<0,001), enquanto 98% consideraram que as “transferências quentes” melhoraram seus conhecimentos e o nível de conforto dos pacientes no dia 1 de um período rotatório em enfermarias (p<0,001), em comparação com técnicas anteriores de passagem de casos. Por fim, 88% consideraram que as “transferências quentes” valeram a pena, apesar de levarem mais tempo (p<0,001).
Discussão: Um protocolo de “transferência quente” representa uma nova estratégia com o potencial de mitigar os riscos conhecidos associados às passagens de casos ao final de um período rotatório. São necessários estudos adicionais que analisem os resultados do cuidado para avaliar o impacto desta estratégia.
Background: Hospitalized medical patients undergoing transition of care by house staff teams at the end of a ward rotation are associated with an increased risk of mortality, yet best practices surrounding this transition are lacking.AIM:To assess the impact of a warm handoff protocol for end-of-rotation care transitions.
Setting: A large, university-based internal medicine residency using three different training sites.
Participants: PGY-2 and PGY-3 internal medicine residents.
Program Description: Implementation of a warm handoff protocol whereby the incoming and outgoing residents meet at the hospital to sign out in-person and jointly round at the bedside on sicker patients using a checklist.
Program evaluation: An eight-question survey completed by 60 of 99 eligible residents demonstrated that 85% of residents perceived warm handoffs to be safer for patients (p < 0.001), while 98% felt warm handoffs improved their knowledge and comfort level of patients on day 1 of an inpatient rotation (p < 0.001) as compared to prior handoff techniques. Finally, 88% felt warm handoffs were worthwhile despite requiring additional time (p < 0.001).
Discussion: A warm handoff protocol represents a novel strategy to potentially mitigate the known risks associated with end-of-rotation care transitions. Additional studies analyzing patient outcomes will be needed to assess the impact of this strategy.