Uma revisão sistemática da mobilidade/imobilidade em modelos de avaliação do risco de tromboembolismo em pacientes hospitalizados.

Ye F1,2 ; Stalvey C3 ; Khuddus MA4 ; Winchester DE3 ; Toklu HZ1 ; Mazza JJ5 ; Yale SH6,7,8
Título original:
A systematic review of mobility/immobility in thromboembolism risk assessment models for hospitalized patients.
Resumo:

Os pacientes internados podem sofrer tromboembolismo venoso (TEV), e a profilaxia muitas vezes não é implementada da forma ideal devido à dificuldade em identificar os pacientes em risco. Estão disponíveis modelos de avaliação de risco (MARs) simples e validados para auxiliar os profissionais da saúde na identificação de pacientes com alto risco de TEV. Apesar da associação bem-documentada entre a imobilidade e o risco de trombose, a imobilidade não é definida de forma consistente em estudos clínicos. Realizamos uma revisão sistemática de MARs publicados para TEV e utilizamos critérios objetivos para determinar como o termo imobilidade é definido nos MARs. Identificamos 17 MARs, dos quais seis foram validados externamente. O conceito de imobilidade é descrito vagamente em diferentes MARs, o que afeta a validade desses modelos na prática clínica. A grande variabilidade na definição de mobilidade nos MARs impede a sua aplicação clínica precisa, limitando ainda mais a generalização dos MARs publicados. Para avaliar o risco de TEV em tempo real no ponto de cuidado, são necessários MARs validados externamente que definam claramente a mobilidade usando termos qualitativos ou quantitativos.
PALAVRAS-CHAVE:
Imobilidade; Mobilidade; Modelos de avaliação de risco; Tromboembolismo venoso

Resumo Original:

Abstract
Hospitalized patients are at risk of venous thromboembolism (VTE) and prophylaxis is often suboptimal due to difficulty in identifying at-riskpatients. Simple and validated risk-assessment models (RAMs) are available to assist clinicians in identifying patients who have a high riskfor developing VTE. Despite the well-documented association of immobility with increased risk of thrombosis, immobility is not consistently defined in clinical studies. We conducted a systematic review of published VTE RAMs and used objective criteria to determine how the term immobility is defined in RAMs. We identified 17 RAMs with six being externally validated. The concept of immobility is vaguely described in different RAMs, impacting the validity of these models in clinical practice. The wide variability in defining mobility in RAMs precluded its accurate clinical application, further limiting generalization of published RAMs. Externally validated RAMs with clearly defined qualitative or quantitative terms of immobility are needed to assess VTE risk in real-time at the point-of-care.
KEYWORDS:
Immobility; Mobility; Risk assessment models; Venous thromboembolism

Fonte:
J Thromb Thrombolysis ; 44(1): 94-103; 2017. DOI: 10.1007/s11239-017-1501-5.