Questões pediátricas em trombose e hemostasia: o como e o porquê da estratificação do risco de tromboembolismo venoso em crianças internadas.

Diversos estudos observacionais identificaram fatores de risco para tromboembolismo venoso (TEV) em crianças internadas, mas muito poucos estudos de intervenção avaliaram a segurança e a eficácia da tromboprofilaxia nessa população. Porém, nos últimos anos, as evidências sobre a estratificação de risco para TEV pediátrico têm crescido consideravelmente. Isto levou à concepção de um paradigma baseado no risco específico da subpopulação pediátrica para a tromboprofilaxia mecânica e farmacológica em crianças internadas. São necessários novos estudos para validar e refinar ainda mais os modelos de risco específicos para a subpopulação pediátrica e, posteriormente, investigar as estratégias de tromboprofilaxia estratificadas pelo risco para crianças internadas.
PALAVRAS-CHAVE:
Tromboembolismo venoso adquirido no hospital; Pediatria; Prevenção; Estratificação de risco; Tromboprofilaxia

Multiple observational studies have identified risk factors for venous thromboembolism (VTE) in hospitalized children, but very few interventional studies have assessed the safety and efficacy of thromboprophylaxis in this population. In recent years, however, evidence in pediatric VTE risk stratification has grown considerably. This has led to the conception of a pediatric subpopulation-specific risk-based paradigm for mechanical and pharmacological thromboprophylaxis in hospitalized children. More research is required to validate and further refine pediatric subpopulation-specific risk models and to subsequently investigate risk-stratified thromboprophylaxis strategies for hospitalized children.
KEYWORDS:
Hospital-acquired venous thromboembolism; Pediatrics; Prevention; Risk stratification; Thromboprophylaxis