O Programa de Redução de Doenças Adquiridas no Hospital não está associado a melhorias adicionais na segurança do paciente

Kyle H. Sheetz ; Justin B. Dimick ; Michael J. Englesbe ; Andrew M. Ryan
Título original:
Hospital-Acquired Condition Reduction Program Is Not Associated With Additional Patient Safety Improvement
Resumo:

Em 2013, os Centers for Medicare and Medicaid Services anunciaram que começariam a aplicar sanções aos hospitais com as taxas mais altas de doenças adquiridas no hospital através do Programa de Redução de Doenças Adquiridas no Hospital (Hospital-Acquired Condition Reduction Program). O êxito do programa na melhoria da segurança do paciente não foi avaliado de forma independente. Utilizamos dados de registros clínicos sobre as taxas de doenças adquiridas no hospital de 2010 a 2018 em um grande programa colaborativo cirúrgico, em Michigan, para estimar o impacto dessa política. Embora as taxas de todas as doenças avaliadas tenham diminuído de 133,4 por 1.000 altas hospitalares no período anterior ao programa para 122,2 no período após a sua introdução, foram observadas melhorias maiores para medidas não direcionadas. Concluímos que o programa não melhorou a segurança do paciente em Michigan para além das tendências existentes. Estes resultados levantam questões sobre a efetividade do programa em promover as melhorias pretendidas na segurança do paciente.
 

Resumo Original:

In 2013 the Centers for Medicare and Medicaid Services announced that it would begin levying penalties against hospitals with the highest rates of hospital-acquired conditions through the Hospital-Acquired Condition Reduction Program. Whether the program has been successful in improving patient safety has not been independently evaluated. We used clinical registry data on rates of hospital-acquired conditions in 2010-18 from a large surgical collaborative in Michigan to estimate the impact of the policy. While rates of all such conditions declined from 133.4 per 1,000 discharges in the pre-program period to 122.2 in the post-program period, greater improvements were observed for nontargeted measures. We conclude that the program did not improve patient safety in Michigan beyond existing trends. These findings raise questions about whether the program will lead to improvements in patient safety as intended.
 

Fonte:
Health Affairs (Project Hope) ; 38: 11; 2020. DOI: doi.org/10.1377/hlthaff.2018.05504.