Uma nova abordagem para a prevenção de infecções: um estudo piloto para avaliar um programa de embaixadores da higienização das mãos em hospitais e clínicas

Birnbach DJ ; Thiesen TC ; Rosen LF ; Fitzpatrick M ; Arheart KL
Título original:
A new approach to infection prevention: A pilot study to evaluate a hand hygiene ambassador program in hospitals and clinics
Resumo:

CONTEXTO:
Realizamos um estudo piloto para avaliar as percepções dos visitantes, pacientes e profissionais sobre a presença de um embaixador da higienização das mãos (EHM).
MÉTODOS:
Entrevistamos 225 participantes em diversos ambientes de saúde. O EHM ofereceu a aplicação de uma solução à base de álcool (SBA) somente aos participantes que não higienizaram as mãos na estação de higienização na entrada da unidade de saúde. Também fizemos várias perguntas para avaliar as suas atitudes sobre a presença de um EHM.
RESULTADOS:
Quando perguntados se consideravam uma boa ideia contar com um EHM aplicando SBA nas mãos das pessoas que entravam na unidade, a maioria dos profissionais, visitantes e pacientes concordou. Ninguém recusou a administração da solução à base de álcool pelo EHM.
DISCUSSÃO:
Os programas de EHMs têm benefícios diretos e indiretos. Embora o custo de uma iniciativa desse tipo deva ser considerado antes da implementação, deve ser ponderado em relação aos gastos anuais com infecções relacionadas à assistência à saúde.
CONCLUSÕES:
Considerando que a adesão à higienização das mãos e as infecções relacionadas à assistência à saúde estão claramente ligadas, uma nova abordagem que utilize um EHM pode ajudar a reduzir a ocorrência de infecções, atuando como uma fonte de higienização das mãos na entrada do hospital e possivelmente como um lembrete para que as pessoas realizem a higienização em outros locais dentro do hospital ou clínica.
PALAVRAS-CHAVE:
solução à base de álcool; higienização das mãos; embaixadores da higienização das mãos; prevenção e controle de infecções; segurança do paciente.
 

Resumo Original:

BACKGROUND:
A pilot study was conducted to assess the perceptions of visitors, patients, and staff to the presence of a hand hygiene ambassador (HHA).
METHODS:
Two hundred and twenty-five entrants to various health care settings were surveyed. Only entrants who failed to clean their hands at the alcohol-based handrub (ABHR) station on entry to the lobby were offered application of ABHR by an HHA. Several questions were also asked to assess their attitudes about the presence of an HHA.
RESULTS:
When asked whether they think it is a good idea to have an HHA place ABHR on an entrant's hands, the majority of staff, visitors, and patients agreed. No one refused administration of handrub by the HHA.
DISCUSSION:
HHA programs have direct and indirect benefits. Although the cost of such an initiative should be considered prior to implementation, it should be weighed against the annual spending for health care-associated infections.
CONCLUSIONS:
Considering that hand hygiene compliance and health care-associated infection are clearly linked, a new approach using an HHA may help reduce infection, acting as a source of hand hygiene on entry to the hospital and possibly as a reminder to perform hand hygiene elsewhere in the hospital and clinics.
KEYWORDS:
Alcohol-based handrub; Hand hygiene; Hand hygiene ambassadors; Infection prevention and control; Patient safety
 

Fonte:
American Journal of Infection Control ; 48(3): 246-248; 2020. DOI: 10.1016/j.ajic.2019.11.007.