Prevenção de incidentes relacionados à medicação: um referencial conceitual para a conciliação medicamentosa e uma ferramenta de auditoria estruturada e padronizada para otimizar a segurança do paciente e realocar recursos hospitalares
Ali Elbeddini 1, Sarah Almasalkhi 2, Thulasika Prabaharan 2, Cindy Tran 2, Mohamed Gazarin 3, Ahmed Elshahawi 4
Resumo
Contexto: A incidência de eventos adversos relacionados a medicamentos (EAMs) evitáveis é de aproximadamente um erro de medicação por paciente-dia de internação. Um processo de conciliação medicamentosa (CM) de qualidade é uma intervenção crucial usada para reduzir a ocorrência de EAMs no ambiente hospitalar e comunitário. Em meio à pandemia da doença pelo coronavírus de 2019 (COVID-19), a prevenção de erros de medicação é fundamental para evitar a reinternação de pacientes, reduzir as complicações de doenças e reduzir os custos e a carga global de doenças sobre o sistema de saúde.
Objetivos: Desenvolver um referencial padronizado para a CM que possa ser implementado em todos os ambientes de saúde a fim de reduzir os danos a pacientes e profissionais durante a pandemia de COVID-19. Além disso, criar uma ferramenta de auditoria padronizada para avaliar a qualidade do processo de CM e permitir a melhoria contínua da qualidade.
Métodos: Realizamos uma análise de lacunas multicêntrica (ALM) para coletar dados observacionais em quatro unidades de saúde diferentes (dois hospitais, uma instituição de longa permanência [ILP] e uma farmácia comunitária). A ALM consistiu na coleta de dados em vários locais por meio de um questionário padronizado. Desenvolvemos um referencial padronizado para a CM e uma ferramenta de auditoria com base nas lacunas observadas em cada centro e em uma revisão da literatura.
Resultados: Um processo padronizado de CM não havia sido implementado em nenhum dos centros observados. As unidades de saúde não contavam com uma equipe com a atribuição de realizar a CM nem com treinamento relacionado ao processo de CM, o que provocava muitas discrepâncias na alta hospitalar. Os pacientes não recebiam aconselhamento sobre mudanças nos medicamentos a serem tomados em casa e frequentemente não recebiam um relato de alta. Não havia mecanismos disponíveis ou facilmente acessíveis de comunicação entre as farmácias comunitárias e os médicos dos hospitais.
Conclusão: É fundamental contar com um referencial estruturado para a CM a fim de reduzir os erros de medicação e os danos aos pacientes em meio à pandemia de COVID-19. Além disso, a ferramenta de auditoria abrangente desenvolvida neste estudo permite a melhoria contínua da qualidade, resultando em um melhor cuidado de saúde, redução das ineficiências no fluxo de trabalho, economias de custos com reinternações hospitalares e um melhor desempenho geral do sistema de saúde.
Ali Elbeddini 1, Sarah Almasalkhi 2, Thulasika Prabaharan 2, Cindy Tran 2, Mohamed Gazarin 3, Ahmed Elshahawi 4
Resumo
Contexto: A incidência de eventos adversos relacionados a medicamentos (EAMs) evitáveis é de aproximadamente um erro de medicação por paciente-dia de internação. Um processo de conciliação medicamentosa (CM) de qualidade é uma intervenção crucial usada para reduzir a ocorrência de EAMs no ambiente hospitalar e comunitário. Em meio à pandemia da doença pelo coronavírus de 2019 (COVID-19), a prevenção de erros de medicação é fundamental para evitar a reinternação de pacientes, reduzir as complicações de doenças e reduzir os custos e a carga global de doenças sobre o sistema de saúde.
Objetivos: Desenvolver um referencial padronizado para a CM que possa ser implementado em todos os ambientes de saúde a fim de reduzir os danos a pacientes e profissionais durante a pandemia de COVID-19. Além disso, criar uma ferramenta de auditoria padronizada para avaliar a qualidade do processo de CM e permitir a melhoria contínua da qualidade.
Métodos: Realizamos uma análise de lacunas multicêntrica (ALM) para coletar dados observacionais em quatro unidades de saúde diferentes (dois hospitais, uma instituição de longa permanência [ILP] e uma farmácia comunitária). A ALM consistiu na coleta de dados em vários locais por meio de um questionário padronizado. Desenvolvemos um referencial padronizado para a CM e uma ferramenta de auditoria com base nas lacunas observadas em cada centro e em uma revisão da literatura.
Resultados: Um processo padronizado de CM não havia sido implementado em nenhum dos centros observados. As unidades de saúde não contavam com uma equipe com a atribuição de realizar a CM nem com treinamento relacionado ao processo de CM, o que provocava muitas discrepâncias na alta hospitalar. Os pacientes não recebiam aconselhamento sobre mudanças nos medicamentos a serem tomados em casa e frequentemente não recebiam um relato de alta. Não havia mecanismos disponíveis ou facilmente acessíveis de comunicação entre as farmácias comunitárias e os médicos dos hospitais.
Conclusão: É fundamental contar com um referencial estruturado para a CM a fim de reduzir os erros de medicação e os danos aos pacientes em meio à pandemia de COVID-19. Além disso, a ferramenta de auditoria abrangente desenvolvida neste estudo permite a melhoria contínua da qualidade, resultando em um melhor cuidado de saúde, redução das ineficiências no fluxo de trabalho, economias de custos com reinternações hospitalares e um melhor desempenho geral do sistema de saúde.
