Tromboembolismo venoso em um único centro de trauma coreano: incidência, fatores de risco e avaliação da validade de

Sunjoo Boo ; Hyunjin Oh ; Kyungjin Hwang ; Kyoungwon Jung ; Jonghwan Moon
Título original:
Venous Thromboembolism in a Single Korean Trauma Center: Incidence, Risk Factors, and Assessing the Validity of VTE Diagnostic
Resumo:

Resumo
Objetivo: O traumatismo aumenta o risco de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes hospitalizados. No entanto, sabe-se pouco sobre o risco e a incidência de TEV em pacientes com trauma na Coreia. Dessa forma, nosso objetivo foi avaliar a incidência e identificar possíveis preditores da ocorrência de TEV em pacientes com trauma na Coreia. Além disso, avaliamos a validade do perfil de avaliação de risco de Greenfield (RAP) e do escore para embolia no trauma (TESS) nesses pacientes.
Materiais e métodos: Este estudo de coorte retrospectivo utilizou os dados de pacientes traumatizados que foram internados em um centro de trauma regional entre 2010 e 2016 e que eram elegíveis para entrar na Base de Dados de Trauma da Coreia. Os dados clínicos foram coletados a partir dos prontuários de pacientes nos hospitais. Comparamos as características dos pacientes na linha de base e os dados clínicos entre os grupos com e sem TEV.
Resultados: Incluímos um total de 9.472 pacientes. A taxa total de TEV foi de 0,87% (n=82), com 56 (0,59%) eventos de trombose venosa profunda e 39 (0,41%) de embolia pulmonar. A análise de regressão múltipla revelou que variáveis como a história de TEV, fratura de osso pélvico, uso de ventilação mecânica e tempo de internação eram possíveis preditores significativos da ocorrência de TEV. Este estudo demonstrou que maiores escores nas escalas RAP e TESS foram correlacionados a maiores taxas de TEV, com taxas de 1% e 1,5% relacionadas a uma pontuação de 6 nas escalas RAP e TESS, respectivamente. O valor de corte ideal para as escalas RAP e TESS foi de 6.
Conclusão: As escalas RAP e TESS, que são ferramentas diagnósticas bem conhecidas, demonstraram bom potencial na previsão da ocorrência de TEV em pacientes traumatizados na Coreia. Além disso, pacientes com fraturas de osso pélvico e tratamento ventilatório de longa duração devem ser examinados cuidadosamente quanto à ocorrência de TEV.
 

Resumo Original:

Abstract
Purpose: Trauma increases the risk of venous thromboembolism (VTE) in hospitalized patients. However, the risk and incidence of VTE in Korean trauma patients are limited. Therefore, we aimed to evaluate the incidence and identify potential predictors of VTE occurrence in Korean trauma patients. Moreover, we assessed the validity of the Greenfield risk assessment profile (RAP) and the trauma embolic scoring system (TESS) in these patients.
Materials and methods: This retrospective cohort study used the data of trauma patients who were admitted to a regional trauma center between 2010 and 2016 and were eligible for entry into the Korea Trauma Data Bank. Clinical data were collected from hospital medical records. The patient's baseline characteristics and clinical data were compared between VTE and non-VTE groups.
Results: We included 9472 patients. The overall VTE rate was 0.87% (n=82), with 56 (0.59%) events of deep vein thrombosis and 39 (0.41%) of pulmonary embolism. Multiple regression analysis revealed that variables, including VTE history, pelvic-bone fracture, ventilator use, and hospitalization period, were significant, potential predictors of VTE occurrence. This study showed that increased RAP and TESS scores were correlated with increased VTE rate, with rates of 1% and 1.5% for the RAP and TESS scores of 6, respectively. The optimal cut-off value for RAP and TESS scores was 6.
Conclusion: RAP and TESS, which are well-known diagnostic tools, demonstrated potentials in predicting the VTE occurrence in Korean trauma patients. Additionally, patients with pelvic-bone fractures and long-term ventilator treatment should be carefully examined for possible VTE.

Fonte:
Yonsei Med J ; 62(6): 520-527; 2022. DOI: 10.3349/ymj.2021.62.6.520..