Desafios e estratégias para a segurança do paciente na atenção primária: um estudo qualitativo
Embora a maioria dos cuidados de saúde ocorra no ambiente ambulatorial, poucas pesquisas examinam como os profissionais e pacientes veem e implementam a segurança do paciente ambulatorial. Este estudo qualitativo multimétodo busca identificar desafios percebidos e estratégias para melhorar a segurança ambulatorial sob as perspectivas de médicos, funcionários e pacientes. Os dados incluíram entrevistas (N = 101), grupos focais (N = 65) e observações de processos de segurança (N = 79) coletados em dez medical homes centrados no paciente. As principais questões de segurança incluíram a falta de interoperabilidade entre os sistemas de informação de saúde, falhas na comunicação médico-paciente e desafios com a conciliação medicamentosa. As estratégias de segurança comumente citadas alavancaram os sistemas de informação de saúde ou envolveram recursos dedicados (por exemplo, fornecer acesso a assistentes sociais). Os pacientes também identificaram estratégias não mencionadas pelos clínicos, enfatizando a necessidade de sua participação no desenvolvimento de soluções de segurança. Este trabalho oferece informações sobre questões de segurança de maior preocupação para clínicos, funcionários e pacientes e estratégias para melhorar a segurança no ambiente ambulatorial.
Although most health care occurs in the ambulatory setting, limited research examines how providers and patients think about and enact ambulatory patient safety. This multimethod qualitative study seeks to identify perceived challenges and strategies to improve ambulatory safety from the perspectives of clinicians, staff, and patients. Data included interviews (N = 101), focus groups (N = 65), and observations of safety processes (N = 79) collected from 10 patient-centered medical homes. Key safety issues included the lack of interoperability among health information systems, clinician-patient communication failures, and challenges with medication reconciliation. Commonly cited safety strategies leveraged health information systems or involved dedicated resources (eg, providing access to social workers). Patients also identified strategies not mentioned by clinicians, emphasizing the need for their involvement in developing safety solutions. This work provides insight into safety issues of greatest concern to clinicians, staff, and patients and strategies to improve safety in the ambulatory setting.
