Uma série virtual inovadora colaborativa para apoiar intervenções de desprescrição em ambientes de saúde do Veterans Affairs
CONTEXTO: Os modelos colaborativos virtuais são uma maneira prática de implementar um ambiente de apoio à aprendizagem para múltiplas equipes. Neste projeto, o objetivo era descrever os processos e resultados de uma colaboração virtual de desprescrição que facilitou a implementação de intervenções de desprescrição em todo o país. MÉTODOS: Duas coortes sucessivas compostas por equipes multidisciplinares de locais geograficamente diversos do Veterans Affairs (VA) foram selecionadas por meio de um processo de inscrição para participar de uma colaboração virtual de desprescrição. Cada local desenvolveu seu próprio protocolo de desprescrição e participou de reuniões regulares, grupos de mentoria, relatos mensais de dados e outras atividades de aprendizagem durante um período aproximado de nove meses, por coorte. As medidas-padrão foram o número de veteranos atendidos e os medicamentos prescritos. Foram utilizadas análises descritivas e qualitativas. RESULTADOS: Vinte e uma instalações de VA no total foram selecionadas para participar da desprescrição colaborativa em duas coortes (Coorte 1, n = 12 locais; Coorte 2, n = 9 locais). A maioria das áreas de prática dos locais atendia diretamente à população idosa, e a maioria dos líderes do local era de farmacêuticos. A ferramenta mais utilizada pelos sites colaborativos foi a ferramenta de apoio à decisão VA VIONE (n = 14), e a estratégia mais comum foi a revisão individualizada de medicamentos. Combinando os resultados de ambas as Coortes 1 e 2, um total de n = 4.770 veteranos foi atendido, com 8.332 medicamentos prescritos. Oitenta e dois por cento dos locais da Coorte 1 pesquisados relataram que seu programa de desprescrição ainda estava sendo utilizado após um ano de acompanhamento. CONCLUSÕES: Essa colaboração virtual de desprescrição ajudou na implementação bem-sucedida de práticas de desprescrição estabelecidas e novas em uma variedade de locais de prática do VA que cuidam de idosos. A experiência de aprendizagem compartilhada melhorou a resolução de problemas e permitiu o trabalho em equipe interdisciplinar. No geral, a colaboração foi bem-sucedida na melhoria da polifarmácia para vários milhares de idosos.
BACKGROUND: Virtual collaborative models are a practical way to implement a supportive environment for multi-team learning. In this project, we aimed to describe the processes and outcomes of a virtual deprescribing collaborative that facilitated implementation of deprescribing interventions around the country. METHODS: Two successive cohorts comprised of multidisciplinary teams from geographically diverse veterans affairs (VA) sites were selected via an application process to participate in a virtual deprescribing collaborative. Each site developed its own deprescribing protocol and took part in regular meetings, mentoring groups, monthly data reporting, and other learning activities over an approximate 9 month period, per cohort. Standard measures were number of veterans served and medications deprescribed. Descriptive and qualitative analyses were utilized. RESULTS: Twenty-one total VA sites were selected to participate in the deprescribing collaborative in two cohorts (Cohort 1, n = 12 sites; Cohort 2, n = 9 sites). The majority of sites' practice areas directly served the older adult population, and the majority of site leads were pharmacists. The most utilized tool used by the collaborative sites was the VA VIONE decision support tool (n = 14) and the most common strategy was individualized medication review. Combining outcomes from both Cohorts 1 and 2, a total of n = 4770 veterans were served, with 8332 medications deprescribed. Eighty-two percent of Cohort 1 sites surveyed reported their deprescribing program was still being utilized after 1 year follow up. CONCLUSIONS: This virtual deprescribing collaborative aided in the successful implementation of both established and novel deprescribing practices across a variety of VA practice sites that care for older adults. The shared learning experience enhanced problem solving and allowed for interdisciplinary teamwork. Overall the collaborative was successful in improving polypharmacy for several thousand older adults.
