Sepse bacteriana

Autor pessoal: 
Benjamin Bullock; Michael D. Benham;
Título original: 
Bacterial Sepsis
Resumo: 

Excerto
A sepse bacteriana é uma condição com risco de vida que surge quando a resposta do corpo a uma infecção danifica seus tecidos e órgãos. A sepse foi recentemente redefinida como uma disfunção orgânica com risco de vida causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção. A sepse, como condição médica, foi apresentada pela primeira vez por Hipócrates (460 a 470 a.C.) e é derivada da palavra grega sipsi, ou seja, "tornar podre". Esta doença teve muitas iterações desde aquela época, com as bases para a compreensão moderna da sepse surgindo por meio de avanços no final do século XIX. O desenvolvimento de medidas antissépticas, a teoria dos germes da doença e a bacteriologia levaram à crença generalizada de que a sepse era uma infecção sistêmica resultante de um organismo patogênico que invade o hospedeiro e se espalha pela corrente sanguínea (ou seja, septicemia). Somente após o uso generalizado de antibióticos e a descoberta da endotoxina foi sugerido que a fisiopatologia da sepse era muito mais complexa.
Apesar do aumento da compreensão desse complexo processo patológico, a mortalidade por sepse continua sendo a causa mais comum de morte na unidade de terapia intensiva não coronariana. Na esperança de permitir uma intervenção terapêutica mais precoce, uma reunião de consenso internacional em 1991 criou e definiu termos, tais como síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), sepse, sepse grave e choque séptico (conhecido agora como Sepse-1). A SIRS descreve o processo inflamatório, a despeito da causa, com base em uma combinação de sinais vitais e exames de sangue.
 

Resumo original: 
Excerpt Bacterial sepsis is a life-threatening condition that arises when the body’s response to an infection injures its tissues and organs. Sepsis has recently been re-defined as life-threatening organ dysfunction caused by a dysregulated host response to infection. Sepsis, as a medical condition, was first introduced by Hippocrates (460 through 470 BC) and is derived from the Greek word sipsi, i.e., “to make rotten.” This disease entity has had many iterations since that time, with the foundations for the modern understanding of sepsis coming about through breakthroughs in the late 19 century. The development of antiseptic measures, the germ theory of disease, and bacteriology lead to the widely held belief that sepsis was a systemic infection resulting from a pathogenic organism invading the host that spreads via the bloodstream (i.e., septicemia). It was not until the further widespread use of antibiotics and the discovery of endotoxin that suggested the pathophysiology of sepsis was far more complex. Despite the increased understanding of this complex disease process, mortality from sepsis remains the most common cause of death in the non-coronary intensive care unit. In the hopes of allowing earlier therapeutic intervention, an international consensus meeting in 1991 created and defined terms, such as systemic inflammatory response syndrome (SIRS), sepsis, severe sepsis, and septic shock (known now as Sepsis-1). SIRS describes the inflammatory process, independent of cause, based on a combination of vital signs and blood work.
Data de publicação: 
2023
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