Riscos à segurança do paciente na atenção primária: identificação e prevenção de eventos adversos
Objetivo: Determinar se existem estratégias proativas para identificar os riscos à segurança do paciente, os riscos potenciais identificados pelos profissionais e as soluções para evitar sua ocorrência.
Materiais e Métodos: Realizamos um estudo retrospectivo descritivo em unidades de atenção primária em processo de acreditação. O trabalho foi realizado na Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía através da análise das unidades de atenção primária que estavam sendo avaliadas. Um total de 61 unidades de atenção primária foi analisado, entre junho de 2010 e junho de 2011. As principais medições foram os métodos usados para identificar e priorizar riscos, os riscos priorizados e as soluções apresentadas pelas unidades de atenção primária. Os riscos e soluções foram classificados em 8 categorias (medicação, infecção, diagnóstico, conduta, acidentes sofridos por pacientes, comunicação, cuidado, instrumentos/equipamentos médicos). Os dados foram obtidos a partir do aplicativo computadorizado usado no processo de acreditação (Me_joraC).
Resultados: Pouco menos da metade (47,5%) das unidades de saúde utilizou ferramentas para a análise proativa de riscos à segurança do paciente. Na maior parte das vezes, os riscos estiveram relacionados a medicamentos (100%) e infecções (89,6%). As principais soluções identificadas estiveram relacionadas a protocolos para a revisão de medicamentos, treinamento em higienização das mãos, soluções à base de álcool para a higienização das mãos e intervenções em pacientes em uso de múltiplos medicamentos.
Conclusões: Uma grande proporção dos eventos adversos ocorridos no cuidado de saúde é evitável; dessa forma, é necessário estabelecer estratégias preventivas. Este estudo mostra as soluções encontradas por unidades de atenção primária para evitar a ocorrência de eventos adversos e apresenta os riscos à segurança do paciente não mencionados em outros estudos (relacionados ao uso de instrumentos/equipamentos médicos).
Objetivo: Conocer si existen estrategias de identificación proactiva de riesgos para la seguridad del paciente, los riesgos potenciales identificados por los profesionales y las soluciones aportadas para evitar su aparición.
Material y métodos: Estudio descriptivo retrospectivo de unidades clínicas de Atención Primaria (AP) en proceso de acreditación por la Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía (ACSA). Entre junio de 2010 y junio de 2011 se evaluaron 61 unidades de AP. Se ha analizado si estas unidades utilizaron una metodología para la identificación y priorización de riesgos, los riesgos potenciales identificados y las soluciones aportadas. Los riesgos y soluciones se clasificaron en 8 categorías (medicación, infección, diagnóstico, gestión, accidentes de los pacientes, comunicación, cuidados, equipamiento médico). La información se obtuvo de la aplicación informática que da soporte a los procesos de acreditación (ME_jora C).
Resultados: El 47,5% de las unidades utilizaron herramientas para el análisis proactivo de riesgos. Los riesgos potenciales identificados más frecuentemente fueron los relacionados con la medicación (100%) y la infección (89,6%). Las principales soluciones estaban relacionadas con la elaboración de protocolos para la revisión de medicamentos, formación en técnica de higiene de manos, soluciones hidroalcohólicas e intervenciones con polimedicados.
Conclusiones: Una proporción importante de los eventos adversos producidos en el medio sanitario son evitables, por lo que es necesario establecer estrategias preventivas. Este estudio pone de manifiesto las soluciones aportadas para evitar que los riesgos potenciales identificados ocurran, así como riesgos para la seguridad del paciente no encontrados en otros estudios (relacionados con el uso de dispositivos médicos/equipamiento).
