Abordagem multidisciplinar em três fases para melhorar a utilidade clínica de indicadores de segurança do paciente

NAJJAR, P.
KACHALIA, A.
SUTHERLAND, T.
BELOFF, J.
DAVID-KASDAN, J. A.
BATES, D. W.
URMAN, R. D.
Título original
A multidisciplinary three-phase approach to improve the clinical utility of patient safety indicators
Resumo

Propósito: Os Indicadores de Segurança do Paciente (ISPs) da AHRQ foram usados para calcular taxas pós-operatórias ajustadas para eventos adversos. Os pagadores e os consórcios de qualidade estão exigindo cada vez mais a divulgação do desempenho hospitalar usando esses indicadores. Foram discutidos processos elaborados para melhorar a precisão e a utilidade clínica dos relatórios dos ISPs na prática.

Métodos: O estudo foi conduzido em um centro médico acadêmico de cuidados terciários com 793 leitos, onde os ISPs têm sido fortemente implantados para acompanhar eventos relacionados à segurança do paciente na alta. Foi implantada uma abordagem em três fases para melhorar a qualidade dos dados administrativos. A iniciativa consistiu na revisão clínica de todos os ISPs, melhoria da documentação e divulgação para os prestadores, incluindo a busca ativa de eventos relacionados à segurança do paciente.

Resultados: O esforço multidisciplinar para desenvolver um processo simplificado para o cálculo dos ISPs reduziu o registro de códigos errados e aumentou a utilidade clínica do monitoramento dos ISPs. Ao longo de 4 trimestres, foram identificados 4 erros em 41 ISP-11 (10%) e 9 erros em 138 ISP-15 (7%) na revisão da documentação clínica. Os ajustes apropriados foram realizados.

Conclusão: Uma abordagem multidisciplinar em fases, aproveitando a infraestrutura existente de faturamento para uma codificação mais robusta, revisão clínica continuada e divulgação para os profissionais da linha de frente, é uma forma nova e efetiva para reduzir o registro de resultados falso positivos e para melhorar a utilidade clínica dos ISPs.

Resumo original

Purpose: The AHRQ Patient Safety Indicators (PSIs) are used for calculation of risk-adjusted postoperative rates for adverse events. The payers and quality consortiums are increasingly requiring public reporting of hospital performance on these metrics. We discuss processes designed to improve the accuracy and clinical utility of PSI reporting in practice.

Methods: The study was conducted at a 793-bed tertiary care academic medical center where PSI processes have been aggressively implemented to track patient safety events at discharge. A three-phased approach to improving administrative data quality was implemented. The initiative consisted of clinical review of all PSIs, documentation improvement, and provider outreach including active querying for patient safety events.

Results: This multidisciplinary effort to develop a streamlined process for PSI calculation reduced the reporting of miscoded PSIs and increased the clinical utility of PSI monitoring. Over 4 quarters, 4 of 41 (10%) PSI-11 and 9 of 138 (7%) PSI-15 errors were identified on review of clinical documentation and appropriate adjustments were made.

Conclusion: A multidisciplinary, phased approach leveraging existing billing infrastructure for robust metric coding, ongoing clinical review, and frontline provider outreach is a novel and effective way to reduce the reporting of false-positive outcomes and improve the clinical utility of PSIs.

Revista
Quality Management in Health Care
Data de publicação
Volume
24
Fascículo
2
doi
10.1097/QMH.0000000000000057