Objetivo: Avaliar se pacientes internados aceitariam usar uma pulseira de identificação e se essa aceitação melhoraria depois de serem dadas explicações mais detalhadas ou ao ser usado um código na pulseira, em vez do nome.
Desenho: Inquérito com os pacientes, testando duas variáveis num estudo de desenho randomizado fatorial. As explicações sobre as pulseiras de identificação foram dadas de duas formas: (a) com ou sem exemplos de situações nas quais a identificação do paciente poderia ser importante e (b) usando o nome do paciente ou um código anônimo na pulseira.
Ambiente: Hospital de ensino suíço no qual o uso de pulseiras de identificação não era sistemático.
Participantes: Pacientes adultos que receberam alta hospitalar (n = 1411).
Principais medidas de desfecho: Respostas dos pacientes às perguntas: (a) O hospital deve passar a utilizar uma pulseira de identificação compulsória? (b) O paciente concordaria em utilizar tal pulseira?
Resultados: No total, 83,9% dos pacientes consideraram que o hospital deveria passar a utilizar as pulseiras e 90,2% afirmaram que concordariam em utilizá-las. A apresentação de exemplos aumentou o apoio à política hospitalar (87,9% contra 79,2%, p = 0,001) e a aceitação pessoal (92,2% contra 88,1%, p = 0,015). O uso do nome do paciente ou de um código anônimo na pulseira não influenciou as opiniões dos pacientes.
Conclusões: A maior parte dos pacientes mostrou-se favorável ao uso de uma pulseira de identificação durante sua internação hospitalar. Essa proporção aumentou significativamente depois de ser dada uma explicação baseada em exemplos sobre as consequências da identificação incorreta de pacientes.
Objective: To evaluate whether hospitalised patients would agree to wear an identification bracelet and whether patient acceptability is improved by more detailed explanations or by using a code instead of a name on the bracelet.
Design: Patient survey that tested two variables in a randomised factorial design. Explanations about identification bracelets were given (a) with or without examples of situations where patient identification may be important, and (b) with the patient name or an anonymous code appearing on the bracelet.
Setting: Swiss teaching hospital where wearing of identification bracelets was not systematic.
Participants: Adult patients discharged from hospital (n = 1411).Main outcome measures: Patients' responses to the questions: (a) should the hospital introduce a compulsory identification bracelet? and (b) would the patient agree to wear such a bracelet?
Results: Globally, 83.9% of patients thought that the hospital should introduce bracelets and 90.2% stated that they would agree to wear one. Providing examples increased support for both the hospital policy (87.9% v 79.2%, p,0.001) and personal acceptance (92.2% v 88.1%, p = 0.015). Whether or not the bracelet carried the patients' name or an anonymous code did not influence patient choice.
Conclusions: The majority of patients were in favour of wearing an identification bracelet during their hospital stay. This proportion increased significantly when an explanation based on examples of the consequences of incorrect patient identification had been provided.