A associação entre o ambiente físico do local de trabalho e a conformidade da segurança dos enfermeiros: uma mediação em série de fatores psicológicos e comportamentais
OBJETIVO: Este estudo descreve a satisfação dos enfermeiros de unidade de terapia intensiva da Jordânia em relação ao seu ambiente físico e investiga a associação entre o ambiente físico do local de trabalho e a conformidade com a segurança dos enfermeiros. Além disso, o estudo oferece análises de mediação em série de fatores psicológicos e comportamentais entre a satisfação com o ambiente físico do local de trabalho e a conformidade com a segurança dos enfermeiros. INTRODUÇÃO: A conformidade com as medidas de segurança é um indicador vital do desempenho de segurança, pois uma menor conformidade reflete diretamente os resultados indesejáveis de segurança entre os enfermeiros, como acidentes de trabalho, lesões e fatalidades. A teoria cognitiva social e o modelo da tríade de segurança contribuem para a compreensão dos comportamentos de conformidade com os procedimentos de segurança. Assim, melhorar a conformidade com a segurança nas instituições de saúde continua sendo um desafio e uma preocupação. MÉTODOS: Foi utilizado um método de pesquisa quantitativa com base em dados transversais e descritivos de oito hospitais governamentais da Jordânia. A população incluiu todos os enfermeiros de unidades de terapia intensiva dos hospitais do Ministério da Saúde (n = 1104). Uma técnica de amostragem por conglomerados selecionou 285 enfermeiros para participar. Os resultados empíricos foram obtidos por meio da modelagem de equações estruturais (ou seja, Smart PLS-SEM), que se tornou popular neste tipo de pesquisa. RESULTADOS: A média de satisfação dos enfermeiros de UTI da Jordânia com o ambiente físico de trabalho foi de 3,36, o que é moderado. Embora os achados do Smart PLS não reforcem a associação direta entre o ambiente físico do local de trabalho e a conformidade dos enfermeiros com a segurança, a mediação em série da participação da segurança no ambiente físico de trabalho e a conformidade com a segurança dos enfermeiros e o compromisso percebido com a gestão da segurança confirmam a associação indireta no modelo do estudo. CONCLUSÃO: Este estudo preenche uma lacuna na literatura de segurança e enfermagem disponível, especialmente quando se consideram os escassos estudos que investigaram os elementos físicos no local de trabalho e tanto a conformidade quanto a participação na segurança. As constatações são valiosas para acadêmicos, profissionais de saúde e formuladores de políticas e podem desencadear ideias criativas e soluções de intervenção para melhorar a conformidade com a segurança dos enfermeiros nas organizações de saúde.
AIM: This study describes Jordanian intensive care unit nurses' satisfaction with their physical environment and investigates the association between workplace physical environment and nurses' safety compliance. Additionally, the study offers serial mediation analyses of psychological and behavioral factors between satisfaction with the workplace physical environment and nurses' safety compliance. INTRODUCTION: Compliance with safety measures is a vital indicator of safety performance, as less compliance directly reflects undesirable safety outcomes among nurses, like occupational accidents, injuries, and fatalities. Social cognitive theory and the safety triad model contribute to understanding safety compliance behaviors to safety procedures. Thus, enhancing safety compliance in healthcare organizations remains a challenge and concern. METHODS: A quantitative research method was used based on cross-sectional and descriptive data from eight governmental hospitals in Jordan. The population included all intensive care unit nurses in the Ministry of Health's hospitals (n = 1104). A cluster sampling technique selected 285 nurses to participate. Empirical results were obtained through structural equation modeling (i.e., Smart PLS-SEM), which has become popular in this kind of research. RESULTS: The mean of Jordanian ICU nurses' satisfaction with the workplace physical environment was 3.36, which is moderate. Although the Smart PLS findings did not support the direct association between the workplace physical environment and nurses' safety compliance, serial mediation of safety participation in the workplace physical environment and nurses' safety compliance and perceived safety management commitment confirm the indirect association in the study model. CONCLUSION: This study fills a gap in available safety and nursing literature, especially when considering the scarce studies that investigated the physical elements in the workplace and both safety compliance and safety participation. The findings are valuable for academicians, health providers, and policymakers and may trigger creative ideas and interventional solutions to improve nurses' safety compliance in healthcare organizations.
