Comparação das taxas de indicadores de segurança do paciente da Agency for Healthcare Research and Quality entre usuários duplos da Veterans Health Administration
Este estudo comparou as taxas de 11 Indicadores de Segurança do Paciente (ISPs) da Agency for Healthcare Research and Quality em 266.203 usuários duplos da Veterans Health Administration (VA) – isto é, aqueles com internações tanto na VA como no setor privado através do sistema de pagamento por unidade de serviço do Medicare – entre 2002 e 2007. As taxas de ISPs ajustadas segundo o risco foram calculadas utilizando-se o software PSI (versão 3.1a). As taxas de úlceras por pressão, infecções da corrente sanguínea relacionadas a cateteres venosos centrais e sepse pós-operatória, áreas nas quais a VA concentrou suas iniciativas de melhoria de qualidade, foram significativamente mais baixas na VA do que no setor privado. A VA teve taxas significativamente mais altas em 7 dos 8 ISPs restantes, embora somente as taxas de 2 ISPs (hemorragia ou hematoma pós-operatório e punção ou laceração acidental) tenham permanecido mais elevadas na VA depois de realizadas as análises de sensibilidade. É necessária uma melhor compreensão das diferenças ao nível do sistema nas práticas de codificação e de gravidade dos pacientes, mal documentadas nos dados administrativos, antes de chegarmos a conclusões sobre diferenças de qualidade.
This study compares rates of 11 Agency for Healthcare Research and Quality Patient Safety Indicators (PSIs) among 266 203 veteran dualusers (ie, those with hospitalizations in both the Veterans Health Administration [VA] and the private sector through Medicare fee-for-service coverage) during 2002 to 2007. PSI risk-adjusted rates were calculated using the PSI software (version 3.1a). Rates of pressure ulcer, central venous catheter-related bloodstream infections, and postoperative sepsis, areas in which the VA has focused quality improvement efforts, were found to be significantly lower in the VA than in the private sector. VA had significantly higher rates for 7 of the remaining 8 PSIs, although the rates of only 2 PSIs (postoperative hemorrhage/hematoma and accidental puncture or laceration) remained higher in the VA after sensitivity analyses were conducted. A better understanding of system-level differences in coding practices and patient severity, poorly documented in administrative data, is needed before conclusions about differences in quality can be drawn.
