Conhecimentos, atitudes e práticas de higienização das mãos de pacientes, familiares e visitantes em hospitais pediátricos e maternidades: um estudo descritivo

Zerlyn Lee ; Joanna Lo ; Yi Lei Luan ; JoAnne Fernando ; Debbie Johannesen ; Catherine Masuda ; Tracey Swallow
Título original:
Patient, family, and visitor hand hygiene knowledge, attitudes, and practices at pediatric and maternity hospitals: A descriptive study
Resumo:

Resumo
Contexto: A higienização das mãos por pacientes, familiares e visitantes pode prevenir a ocorrência de infecções relacionadas à assistência à saúde, mas sabe-se pouco sobre os seus conhecimentos, atitudes e práticas de higienização. Procuramos avaliar conhecimentos, atitudes e práticas de higienização das mãos de pacientes, familiares e visitantes em um hospital pediátrico e maternidade em Vancouver, no Canadá.
Métodos: Entregamos um questionário baseado no Referencial de Domínios Teóricos (Theoretical Domains Framework) a pacientes, famílias e visitantes para coletar dados qualitativos e quantitativos de forma transversal. Este trabalho foi complementado por observações secretas realizadas por estudantes de Medicina treinados para determinar as taxas de higienização das mãos dos pacientes, familiares e visitantes.
Resultados: Dos 348 participantes que responderam ao questionário, houve uma clara preferência pela lavagem das mãos com água e sabão em vez do uso de solução à base de álcool. As crenças sobre as consequências foram o principal fator que motivou a higienização das mãos. As taxas autorrelatadas de higienização das mãos foram mais altas do que as observadas. A taxa geral observada de higienização das mãos foi de 10,3% (72/701), sendo realizada com água e sabão em 75% dos eventos de higienização.
Conclusão: Existem ideias equivocadas sobre as práticas de higienização das mãos, bem como baixos índices de higienização, entre pacientes, familiares e visitantes. O desenvolvimento de intervenções para melhorar estas práticas deve se concentrar na correção dos conceitos equivocados e enfatizar as consequências da falta de adesão à higienização das mãos no ambiente de saúde.

Resumo Original:

Abstract
Background: Patient, family, and visitor hand hygiene can prevent health care-associated infections, but little is known about their hand hygiene knowledge, attitudes, and practices. We aimed to assess patient, family, and visitor hand hygiene knowledge, attitudes, and practices at a pediatric and maternity hospital in Vancouver, British Columbia, Canada.
Methods: Surveys based on the Theoretical Domains Framework were distributed to patients, families, and visitors to provide cross-sectional qualitative and quantitative data. This was supplemented with covert observations by trained medical students to determine patient, family, and visitor hand hygiene rates.
Results: Of 348 survey respondents, there was a clear preference for hand washing with soap and water over use of alcohol-based hand rub. Beliefs about consequences were the main driver for hand hygiene. Self-reported hand hygiene rates were higher than observed rates. The overall hand hygiene rate was observed to be 10.3% (72/701), with soap and water used for 75% of hand hygiene events.
Conclusion: There are misconceptions regarding hand hygiene practices and low hand hygiene rates among patients, families, and visitors. Development of interventions to improve hand hygiene should focus on correcting misconceptions and emphasizing consequences of failing to perform hand hygiene in the health care setting.

Fonte:
; 48(9): 1000-1007; 2021. DOI: 10.1016/j.ajic.2021.02.015..