Contexto: Inconsistências nas informações sobre a segurança do uso de medicamentos durante a gravidez e a lactação podem resultar em tratamento abaixo do ideal para mulheres grávidas e lactantes, riscos para o feto ou a criança e desmame desnecessário do aleitamento materno. O objetivo deste estudo foi analisar as discrepâncias de informação sobre o uso de medicamentos durante a gestação e a lactação em fontes on-line para pacientes e profissionais de saúde (PS) em quatro idiomas europeus. Desenho e método da pesquisa: Os medicamentos analisados foram ibuprofeno, ondansetrona, olanzapina, fingolimode, metilfenidato e adalimumabe. As recomendações foram classificadas em diferentes categorias de fontes de dados, para pacientes e para profissionais de saúde, e comparadas entre as categorias para cada medicamento e idioma. Resultados: Para os pacientes, 11/24 (46%) e 4/24 (17%) comparações das recomendações de gravidez e lactação, respectivamente, foram consistentes entre todas as fontes. Os valores correspondentes para fontes de PS foram 13/24 (54%) e 5/24 (21%). As fontes reguladoras geralmente tinham recomendações mais restritivas. As recomendações dos centros de Serviços de Informação Teratológica (SIT) para o uso de medicamentos durante a gestação e a lactação foram consistentes em 25/27 (93%) e 15/22 (68%) dos casos, respectivamente. Conclusão: Discrepâncias entre as fontes de informação on-line sobre o uso de medicamentos durante a gestação e a lactação são comuns, especialmente sobre a lactação. As recomendações dos centros de SIT foram mais alinhadas. É necessário um trabalho adicional para harmonizar as informações dentro e entre os países a fim de evitar mensagens conflitantes.
Abstract
Objectives: Medication errors are common during transitions of care. The main objective of the current investigation was to examine the effectiveness of pharmacist-based transition of care interventions on the reduction of medication errors after hospital discharge.
Methods: A systematic search was conducted to detect published reports of randomized trials using the National Library of Medicine's PubMed database, the Cochrane Database of Systematic Reviews, and Google Scholar inclusive to July 1, 2015. Search terms included pharmacist, medication, errors, readmission, transition, and discharge. A priori main outcomes included medication errors and health-care resources utilization (hospital readmission and/or emergency room visits). Quantitative analysis was performed using a random effect method.
Results: Thirteen randomized trials examining 3503 patients were included in the final analysis. The aggregate effect of the 10 studies evaluating the effect of pharmacists intervention on the incidence of medication errors during transitions of care favored pharmacist over control with an odds ratio (95% confidence interval [CI]) of 0.44 (0.31-0.63). The overall effect of 4 studies evaluating the effect of a pharmacist intervention on the incidence of emergency room visits compared with control favored the pharmacist intervention, odds ratio (95% CI) of 0.42 (0.22-0.78), number needed to treat (95% CI) of 6.2 (3.4-31.4).
Conclusions: Pharmacist transition of care intervention is an effective strategy to reduce medication errors after hospital discharge. In addition, a pharmacist intervention also reduces subsequent emergency room visits. Hospitals should consider implementing this intervention to improve patient safety and quality during transitions of care.