Estratégias de sustentabilidade de uma iniciativa colaborativa de melhoria de qualidade e suas vantagens para a segurança do paciente
Objetivo: Identificar estratégias para facilitar a sustentabilidade de uma iniciativa colaborativa de melhoria da qualidade e da segurança: o programa Safer Patients Initiative (SPI) e seus êxitos.
Desenho: Estudo qualitativo, baseado em entrevistas, com amostra repetida em dois momentos distintos.
Ambiente: Vinte organizações participantes do programa SPI no Reino Unido.
Participantes: Vinte coordenadores do programa SPI participaram de entrevistas ao final da fase de apoio do programa. Doze deles foram entrevistados novamente um ano depois, juntamente com três coordenadores substitutos do programa, totalizando 35 entrevistas em dois momentos distintos.
Principais medidas de desfecho: Percepções dos coordenadores do programa sobre estratégias para facilitar a sustentabilidade da iniciativa e suas vantagens.
Resultados: A análise qualitativa identificou três fatores abrangentes para a sustentabilidade do programa SPI: (1) o uso da metodologia de melhoria do programa e a medição de seus resultados, (2) estratégias organizacionais para assegurar a sustentabilidade e (3) o alinhamento dos objetivos com requisitos externos. Dentro desses fatores, os coordenadores identificaram oito temas que ajudam a sustentar os esforços do programa SPI e seus êxitos.
Conclusões: Este estudo apresentou as estratégias que, segundo a avaliação dos coordenadores do programa SPI em 20 instituições do NHS britânico, são fundamentais para sustentar o programa de melhoria e seus êxitos durante a fase de apoio e um ano depois. Recomenda-se levar em consideração essas estratégias práticas para aumentar a probabilidade de que as mudanças sejam mantidas e de que o programa de melhoria de qualidade persista após a interrupção formal da intervenção.
Objective: To identify strategies to facilitate the sustainability of a quality and safety improvement collaborative: the Safer Patients Initiative (SPI) and its successes.
Design: A qualitative interview study with a repeated sample at two time points.
Setting: Twenty organizations participating in the SPI programme in the UK.
Participants: Twenty principal SPI programme coordinators took part in interviews towards the end of the supported phase of the programme, 12 of which were interviewed again a year later, along with another three replacement programme coordinators, totalling 35 interviewees across the two time points.
Main outcome measures: Programme coordinators' perceptions of facilitating strategies to the sustainability of the collaborative and its gains.
Results: Qualitative analysis identified three overarching factors for the sustainability of SPI: (i) using programme improvement methodology and measurement of its outcomes; (ii) organizational strategies to ensure sustainability and (iii) alignment of goals with external requirements. Within these were eight themes identified by the coordinators as helping to sustain the efforts of the SPI programme and its successes.
Conclusions: This study has presented what principle programme coordinators across 20 NHS organizations considered to be the key strategies to sustain their own improvement programme and its successes, during the supported phase of the programme and 1 year on. Recommendations are to consider these practical strategies in order to improve chances of maintaining changes and continuing a quality improvement programme beyond the formal cessation of the intervention.
