Identificar eventos adversos neonatais em recém-nascidos prematuros e a termo usando uma ferramenta de rastreamento pediátrica

Pernilla Dillner
Maria Unbeck
Mikael Norman
Per Nydert
Karin Pukk Härenstam
Synnöve Lindemalm
Dirk Wackernagel
Ulrika Förberg
Título original
Identifying neonatal adverse events in preterm and term infants using a paediatric trigger tool
Resumo

Objetivo: Explorar a incidência e as características dos eventos adversos neonatais em pacientes internados em uma unidade de saúde da Suécia. Métodos: Revisão retrospectiva de prontuário, utilizando ferramenta de rastreamento, realizada por enfermeiros e um neonatologista em um hospital universitário. Os eventos adversos identificados foram categorizados, por exemplo, por capacidade de prevenção, gravidade e momento da ocorrência. Resultados: Uma seleção aleatória de 150 internações representando 3.531 pacientes-dia foi analisada (peso médio ao nascer 2620 [1120]g [DP]). Trezentos e sessenta eventos adversos foram identificados em 78 (52,0%) bebês, e 305 (84,7%) destes foram avaliados como evitáveis. A taxa geral de eventos adversos foi de 240 por 100 admissões e 102,0 por 1.000 pacientes-dia. Os prematuros tiveram uma taxa mais alta do que os nascidos a termo (353 versus 79 por 100 internações, p = 0,001); no entanto, as taxas foram semelhantes com relação ao tempo de permanência. A maioria dos eventos adversos foi temporária e menos grave (n = 338/360, 93,9%), e o tipo mais comum envolveu danos à pele, tecidos ou vasos sanguíneos (n = 163/360, 45,3%). Quarenta por cento (n = 145) dos eventos adversos ocorreram na primeira semana de internação. Conclusão: Os eventos adversos foram comuns no cuidado neonatal, e muitos ocorreram durante os primeiros dias de tratamento. A caracterização dos eventos adversos pode fornecer áreas de foco para melhorias na segurança do paciente. 
 

Resumo original

Aim: To explore the incidence and characteristics of inpatient neonatal adverse events in a Swedish setting. Methods: A retrospective record review, using a trigger tool, performed by registered nurses and a neonatologist, at a University Hospital. The identified adverse events were categorised by, for example, preventability, severity and time of occurrence. Results: A random selection of 150 admissions representing 3531 patient days were reviewed (mean [SD] birthweight 2620 [1120]g). Three hundred and sixty adverse events were identified in 78 (52.0%) infants, and 305 (84.7%) of these were assessed as being preventable. The overall adverse event rate was 240 per 100 admissions and 102.0 per 1000 patient days. Preterm infants had a higher rate than term infants (353 versus 79 per 100 admissions, p = 0.001); however, with regard to the length of stay, the rates were similar. Most adverse events were temporary and less severe (n = 338/360, 93.9%) and the most common type involved harm to skin, tissue or blood vessels (n = 163/360, 45.3%). Forty percent (n = 145) of adverse events occurred within the first week of admission. Conclusion: Adverse events were common in neonatal care, and many occurred during the first days of treatment. Characterisation of adverse events may provide focus areas for improvements in patient safety. 

Revista
Acta Paediatr
Data de publicação
Volume
112
Fascículo
8
doi
10.1111/apa.16814.
Idioma:
Inglês