Incorporação dos danos no indicador composto da Agency for Healthcare Research and Quality Patient Safety (Patient Safety Indicator 90)

Patricia Ann Zrelak
Kathryn M. McDonald
Robert L. Houchens
Garth H. Utter
Título original
Incorporating harms into the weighting of the revised Agency for Healthcare Research and Quality Patient Safety for Selected Indicators Composite (Patient Safety Indicator 90)
Resumo

OBJETIVO: Reavaliar o indicador composto da Agency for Healthcare Research and Quality (ISP 90), deixando de utilizar a ponderação baseada exclusivamente na frequência dos indicadores de segurança do paciente (ISPs) que integram o indicador composto e passando a utilizar uma ponderação que considera os danos adicionais, para refletir as preferências dos pacientes por métodos baseados em resultados. FONTES DE DADOS: Dados administrativos e pedidos de reembolso envolvendo internações em hospitais de cuidado agudo não federais, excluindo serviços de reabilitação. DESENHO DE ESTUDO: Estimamos os danos adicionais associados à ocorrência de cada um dos ISPs que integram o indicador composto usando uma coorte para cada indicador com base nos prontuários elegíveis para serem usados como denominadores. Utilizamos escores de propensão para considerar o potencial de confusão nos modelos de risco para cada ISP e observações ponderadas para estimar o "efeito médio do tratamento no tratado" para aqueles que apresentaram o ISP. Ajustamos modelos de regressão separados para cada desfecho de dano. A ponderação final dos ISPs refletiu tanto os prejuízos causados pelos danos quanto as suas frequências. MÉTODOS DE COLETA/EXTRAÇÃO DE DADOS: Estimamos as frequências de ISPs a partir das Healthcare Cost and Utilization Project State Inpatient Databases de 2012 com dados sobre danos presentes no momento da internação e danos adicionais, usando dados dos Centers for Medicare & Medicaid Services Medicare Fee-for-Service para 2012-2013. RESULTADOS PRINCIPAIS: A inclusão dos danos no esquema de ponderação alterou os pesos individuais dos componentes em comparação com a ponderação original, baseada na frequência. No indicador composto reponderado, os ISPs 11 ("insuficiência respiratória pós-operatória"), 13 ("sepse pós-operatória") e 12 ("embolia pulmonar ou trombose venosa profunda perioperatória ") contribuíram com os maiores danos, com pesos de 29,7%, 21,1% e 20,4%, respectivamente. Com relação à confiabilidade, a média geral da relação sinal/ruído para o ISP 90 reponderado foi de 0,7015. Quanto à discriminação, entre os hospitais com volume superior à mediana, 34% tiveram um desempenho significativamente melhor no ISP 90 do que as taxas de referência (com base nos percentis), e 41% tiveram desempenho significativamente pior. CONCLUSÕES: A reformulação do ISP 90 com uma ponderação baseada nos danos é viável e resulta em confiabilidade e discriminação satisfatórias, com uma distribuição clinicamente mais significativa dos pesos dos componentes.

Resumo original

OBJECTIVE: To reweight the Agency for Healthcare Research and Quality Patient Safety for Selected Indicators Composite (Patient Safety Indicator [PSI] 90) from weights based solely on the frequency of component PSIs to those that incorporate excess harm reflecting patients' preferences for outcome-related health states. DATA SOURCES: National administrative and claims data involving hospitalizations in nonfederal, nonrehabilitation, acute care hospitals. STUDY DESIGN: We estimated the average excess aggregate harm associated with the occurrence of each component PSI using a cohort sample for each indicator based on denominator-eligible records. We used propensity scores to account for potential confounding in the risk models for each PSI and weighted observations to estimate the "average treatment effect in the treated" for those with the PSI event. We fit separate regression models for each harm outcome. Final PSI weights reflected both the disutilities and the frequencies of the harms. DATA COLLECTION/EXTRACTION METHODS: We estimated PSI frequencies from the 2012 Healthcare Cost and Utilization Project State Inpatient Databases with present on admission data and excess harms using 2012-2013 Centers for Medicare & Medicaid Services Medicare Fee-for-Service data. PRINCIPAL FINDINGS: Including harms in the weighting scheme changed individual component weights from the original frequency-based weighting. In the reweighted composite, PSIs 11 ("Postoperative Respiratory Failure"), 13 ("Postoperative Sepsis"), and 12 ("Perioperative Pulmonary Embolism or Deep Vein Thrombosis") contributed the greatest harm, with weights of 29.7%, 21.1%, and 20.4%, respectively. Regarding reliability, the overall average hospital signal-to-noise ratio for the reweighted PSI 90 was 0.7015. Regarding discrimination, among hospitals with greater than median volume, 34% had significantly better PSI 90 performance, and 41% had significantly worse performance than benchmark rates (based on percentiles). CONCLUSIONS: Reformulation of PSI 90 with harm-based weights is feasible and results in satisfactory reliability and discrimination, with a more clinically meaningful distribution of component weights.
 

Revista
BMC Health Services Research
Data de publicação
Volume
57
Fascículo
3
doi
10.1111/1475-6773.13918 Authors: