Os profissionais que trabalham no cuidado domiciliar (CD) enfrentam diversos riscos de segurança ao trabalharem nas casas dos clientes; muitos desses riscos também colocam os seus clientes em perigo. Elaboramos a hipótese de que a orientação (coaching) de clientes para a segurança por parte dos gerentes de enfermagem (GEs) durante a avaliação inicial das necessidades de CD poderia motivar os clientes a melhorar as condições de segurança em suas casas. Este foi um estudo de intervenção com dois braços, que serviu como prova de conceito. Os GEs usaram entrevistas motivacionais, facilitadas por um manual de segurança e conteúdos em vídeo, para orientar os clientes sobre melhorias na segurança domiciliar. Os GEs do braço de controle realizaram avaliações iniciais, sem promover mudanças nas práticas habituais. A eficácia da intervenção foi avaliada pelos GEs e seus assistentes. Três agências de CD e dois serviços para idosos contribuíram com 35 domicílios de intervenção e 23 de controle. Os GEs orientaram 97% dos clientes e relataram que 94% demonstraram interesse; 63% implementaram melhorias. As avaliações dos GEs e dos assistentes foram consistentes; os domicílios cujos clientes foram descritos pelos GEs como resistentes a mudanças tiveram pontuações de risco mais altas pelos assistentes. A orientação de clientes pode ser eficaz para melhorar a segurança no cuidado domiciliar.
Home care (HC) aides experience numerous safety hazards in clients' homes; many hazards also put clients at risk. We hypothesized that safety coaching led by nurse managers (NMs) during their initial HC needs assessment could prompt clients to improve safety conditions in their homes. Following a 2-arm proof-of-concept intervention study design, intervention NMs used motivational interviewing (MI), facilitated by a safety handbook and video, to coach clients on home safety improvements. Control arm NMs performed intake assessments with no changes to usual practices. Intervention effectiveness was assessed by NMs and aides. Three HC agencies and two elder services contributed 35 intervention and 23 control homes. NMs coached 97% of clients and reported that 94% were engaged; 63% implemented improvements. NMs' and aides' assessments were consistent; homes with clients reported by NMs as resistant to safety changes had higher aides' hazard scores. Client coaching can be effective for improving HC safety.