CONTEXTO: A infraestrutura de muitas unidades de trabalho de parto e parto nos EUA pode levar os médicos a usar em excesso monitores fisiológicos maternos contínuos e automatizados. O monitoramento excessivo de pacientes de baixo risco pode afetar negativamente o atendimento à paciente, principalmente pela geração de fadiga de alarmes. OBJETIVO: Dada a atenção nacional para reduzir a fadiga de alarmes em todos os ambientes de cuidado e a preocupação com o uso excessivo de monitoramento de sinais vitais em nossa unidade de trabalho de parto e parto, o objetivo deste estudo de melhoria de qualidade foi avaliar os padrões de monitoramento de sinais vitais e taxas de alarme, bem como as experiências da enfermagem em fadiga de alarmes, antes e depois da implementação de uma diretriz de monitoramento de sinais vitais para pacientes obstétricas de baixo risco. DESENHO DO ESTUDO: Este é um estudo de melhoria de qualidade realizado na unidade de parto e trabalho de parto de um hospital urbano, acadêmico e terciário. A falta de orientação para a avaliação dos sinais vitais maternos em pacientes de baixo risco foi identificada como um potencial desafio de segurança. Uma diretriz de sinais vitais foi desenvolvida com contribuições multidisciplinares, seguida por um estudo pré/pós-implementação que avaliou o volume dos sinais vitais e as taxas de alarme. Os sinais vitais totais e as taxas de alarme para todos as pacientes obtidos durante os dias consecutivos designados foram avaliados como uma taxa de sinais vitais/paciente e comparados entre os períodos de linha de base, peri-intervenção e acompanhamento. Os dados foram examinados em gráficos de controle de processo estatístico do tipo p, bem como com análise de séries temporais. As características das pacientes e a morbidade materna grave (MMG), como métrica de equilíbrio, foram comparadas entre os períodos. As percepções da enfermagem sobre o monitoramento de sinais vitais e a experiência em fadiga de alarmes foram avaliadas por meio de pesquisa antes e depois da implementação da diretriz. RESULTADOS: Foram avaliados 35 períodos individuais de 24 horas de sinal vital e volume de alarmes. Houve uma diminuição de uma média de 208,34 para 135,46 sinais vitais/paciente após a implementação (IRR 0,65) e em alarmes/paciente de uma média de 14,31 para 10,51 (IRR 0,73), sem diferença na MMG. Um total de 85 pessoas foi entrevistado nas pesquisas de enfermagem, e a comparação dos escores modificados do índice de carga de tarefas antes e depois da implementação apresentou escores mais baixos no período pós, embora estes não tenham sido estatisticamente significativos. CONCLUSÃO: A introdução de uma diretriz de sinais vitais maternos para pacientes de baixo risco em trabalho de parto e parto diminuiu os sinais vitais medidos, bem como os alarmes, o que pode reduzir a fadiga de alarmes. Essa estratégia deve ser amplamente considerada nas unidades de trabalho de parto e parto para melhorar a segurança do paciente e otimizar os resultados.
BACKGROUND: The infrastructure of many labor and delivery units in the U.S. may dispose clinicians to overuse continuous and automated maternal physiologic monitors. Overmonitoring low-risk patients can negatively impact patient care, primarily through generating alarm fatigue. OBJECTIVE: Given national attention to reducing alarm fatigue across healthcare settings and concern for vital sign monitoring overuse on our labor and delivery unit, the purpose of this quality improvement study was to evaluate vital sign monitoring patterns and alarm rates, as well as nursing experiences of alarm fatigue, before and after implementing a vital sign monitoring guideline for low-risk obstetric patients. STUDY DESIGN: This is a quality improvement study conducted on the labor and delivery unit of an urban, academic, tertiary hospital. The lack of guidance for maternal vital sign assessment in low-risk patients was identified as a potential safety challenge. A vital sign guideline was developed with multidisciplinary input, followed by a pre/post implementation study evaluating vital sign volume and alarm rates. Total vital signs and alarm rates for all patients delivered during designated calendar days were assessed as a rate of vitals/patient and compared across baseline, peri-intervention, and follow-up periods. Data were examined in p-type statistical process control charts as well as with time-series analysis. Patient characteristics and severe maternal morbidity (SMM), as a balancing metric, were compared across periods. Nursing perceptions of vital sign monitoring and experience of alarm fatigue were assessed via survey before and after implementation of the guideline. RESULTS: 35 individual 24-hour periods of vital sign and alarm volume were evaluated. There was a decrease from a mean of 208.34 to 135.46 vitals/patient after implementation (IRR 0.65) and in alarms/patient from a mean of 14.31 to 10.51 (IRR 0.73), with no difference in SMM. There were 85 total respondents to the nursing surveys, and comparison of modified task-load index scores before and after implementation demonstrated overall lower scores in the post-period, though these were not statistically significant. CONCLUSION: Introducing a maternal vital sign guideline for low-risk patients on L&D decreased vital signs measured as well as alarms, which may ultimately reduce alarm fatigue. This strategy should be considered on L&D units widely to improve patient safety and optimize outcomes.