Durante os primeiros meses da pandemia de COVID-19, a prevenção e o controle de infecções (PCI) para mulheres em trabalho de parto, bem como para mães e recém-nascidos durante o parto e o cuidado pós-parto, representaram um grande desafio para os profissionais, pacientes e pessoas de apoio devido à relativa falta de práticas baseadas em evidências, altas taxas de transmissão comunitária e escassez de equipamentos de proteção pessoal (EPIs). Apresentamos aqui as nossas políticas e procedimentos de PCI para a população obstétrica desenvolvidos entre março e maio de 2020, quando a cidade de Nova York representou o epicentro da pandemia nos EUA. Em relação às pacientes, descrevemos a triagem para COVID-19, os testes para SARS-CoV-2 e a liberação de pacientes das precauções contra a COVID-19. Em relação aos profissionais, abordamos o automonitoramento dos sintomas, EPIs em diferentes cenários clínicos e a redução da exposição do pessoal ao SARS-CoV-2. Em relação aos visitantes/pessoas de apoio, abordamos a limitação de sua presença durante o trabalho de parto e parto, nas unidades pós-parto e na UTIN para promover a segurança dos profissionais e pacientes. Descrevemos a gestão de mães positivas para SARS-CoV-2 e seus recém-nascidos, tanto no berçário para bebês saudáveis como na UTI neonatal. Em particular, no berçário para bebês saudáveis não separamos as mães positivas para SARS-CoV-2 de seus recém-nascidos, mas enfatizamos o uso de máscaras pelas mães e o distanciamento social, colocando os recém-nascidos em berços isolados e pedindo às mães que permaneçam a 2 metros de distância, a menos que estejam alimentando ou vestindo os seus recém-nascidos. Também incentivamos a amamentação direta e não defendemos o banho precoce. Os recém-nascidos de mães positivas para SARS-CoV-2 são considerados pessoas em investigação até os 14 dias de vida, a duração do período de incubação do vírus. Compartilhamos aqui dois modelos de cuidados comunitários para recém-nascidos em observação. Por fim, apresentamos as estratégias que utilizamos para melhorar a comunicação e a educação durante os primeiros meses da pandemia.
During the early months of the COVID-19 pandemic, infection prevention and control (IP&C) for women in labor and mothers and newborns during delivery and receiving post-partum care was quite challenging for staff, patients, and support persons due to a relative lack of evidence-based practices, high rates of community transmission, and shortages of personal protective equipment (PPE). We present our IP&C policies and procedures for the obstetrical population developed from mid-March to mid-May 2020 when New York City served as the epicenter of the pandemic in the U.S. For patients, we describe screening for COVID-19, testing for SARS-CoV-2, and clearing patients from COVID-19 precautions. For staff, we address self-monitoring for symptoms, PPE in different clinical scenarios, and reducing staff exposures to SARS-CoV-2. For visitors/support persons, we address limiting them in labor and delivery, the postpartum units, and the NICU to promote staff and patient safety. We describe management of SARS-CoV-2-positive mothers and their newborns in both the well-baby nursery and in the neonatal ICU. Notably, in the well-baby nursery we do not separate SARS-CoV-2-positive mothers from their newborns, but emphasize maternal mask use and social distancing by placing newborns in isolates and asking mothers to remain 6 feet away unless feeding or changing their newborn. We also encourage direct breastfeeding and do not advocate early bathing. Newborns of SARS-CoV-2-positive mothers are considered persons under investigation (PUIs) until 14 days of life, the duration of the incubation period for SARS-CoV-2. We share two models of community-based care for PUI neonates. Finally, we provide our strategies for enhancing communication and education during the early months of the pandemic.
