Resultados adversos do parto em maternidades de ensino de alto risco

Thais da Costa Oliveira ; Tâmara Silva de Lucena ; Jovânia Marques de Oliveira e Silva ; Patrícia de Carvalho Nagliate ; Regina Célia Sales Santos Veríssimo ; Maria Lucélia da Hora Sales
Título original:
Resultados adversos do parto em maternidades de ensino de alto risco
Resumo:

Objetivos: analisar os resultados adversos em maternidades de ensino de Maceió, Alagoas, Brasil.
Métodos: estudo transversal, retrospectivo e analítico, com amostra aleatória de 480 prontuários de puérperas de parto cirúrgico de 2016, utilizando-se o Adverse Outcome Index: morte materna intra-hospitalar, morte neonatal intra-hospitalar >2500g e >37 semanas, rotura uterina, admissão materna não planejada em unidade de terapia intensiva, trauma de parto no recém-nascido, retorno à sala cirúrgica, admissão em unidade intensiva neonatal com >2500g e >37 semanas por mais de um dia, Apgar <7 no quinto minuto, hemotransfusão materna e laceração perineal de 4º grau. Os dados foram analisados por meio do software Statistical Package for the Social Sciences versão 22.0.
Resultados: a taxa de resultados adversos foi 21%, na proporção de 26,4 para cada 1000 partos-dia, com maior ocorrência de admissão neonatal em terapia intensiva com >2500g e >37 semanas por mais de um dia (52,5%), hemotransfusão materna (20,8%) e admissão materna não planejada em terapia intensiva (17,8%).
Conclusão: evidenciou uma elevada parcela de nascimentos com resultados não desejáveis, o que proporcionou a análise do panorama dos desfechos desfavoráveis relacionados à segurança em maternidades através do uso de indicadores.
 

Fonte:
Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil ; 20(1): 2021. DOI: doi.org/10.1590/1806-93042020000100011.