Resultados de segurança do paciente para infusão contínua de vancomicina como terapia antimicrobiana parenteral ambulatorial
Contexto: A administração de vancomicina por infusão contínua tem sido associada à redução da nefrotoxicidade. Dada a limitada experiência publicada sobre a infusão contínua de vancomicina em programas de terapia antimicrobiana parenteral ambulatorial (OPAT), analisamos os resultados de nosso centro. Métodos: Este foi um estudo retrospectivo de um único centro, sobre pacientes adultos que receberam vancomicina em OPAT por infusão contínua ou intermitente por uma duração de tratamento pretendida de pelo menos sete dias. O desfecho principal foi o tempo até a nefrotoxicidade com vancomicina por infusão contínua versus intermitente durante a OPAT; os desfechos adicionais incluíram o tempo até qualquer evento adverso associado à vancomicina, o tempo até a morte ou readmissão em até 60 dias e o tempo até o retorno ao serviço de emergência em até 60 dias. A modelagem de riscos proporcionais foi utilizada para identificar variáveis independentemente associadas aos desfechos, bem como avaliar a força da associação da infusão contínua com cada desfecho. Resultados: Quatrocentos e noventa e dois pacientes foram incluídos: 118 tratados com infusão contínua e 374 com infusão intermitente de vancomicina. A infusão contínua não foi associada a taxas mais baixas de nefrotoxicidade em comparação com a infusão intermitente (razão de risco ajustada (aHR) 0,72, IC 95%: 0,35-1,50). Não houve vantagens da infusão contínua sobre a
Background: Administration of vancomycin as a continuous infusion has been associated with reduced nephrotoxicity. Given limited published experience with continuous infusion vancomycin in outpatient parenteral antimicrobial therapy (OPAT) programs, we reviewed outcomes from our center. Methods: This was a retrospective, single-center study of adult patients receiving vancomycin OPAT as continuous or intermittent infusion for an intended treatment duration of at least 7 days. The primary outcome was time to nephrotoxicity with continuous versus intermittent infusion vancomycin while on OPAT; additional outcomes included time to any vancomycin-associated adverse event, time to 60-day death or readmission, and time to 60-day emergency department encounter. Proportional hazards modeling was used to identify variables independently associated with outcomes, as well as assess the strength of association of continuous infusion with each outcome. Results: Four-hundred ninety-two patients were included: 118 treated with continuous and 374 with intermittent vancomycin infusion. Continuous infusion was not associated with lower rates of nephrotoxicity compared to intermittent infusion (adjusted hazard ratio (aHR) 0.72, 95% CI: 0.35–1.50). There were no advantages of continuous over intermittent infusion in the rates of any adverse event (aHR 0.93, 95% CI: 0.56–1.53), 60-day death or readmission (aHR 1.04, 95% CI: 0.68–1.61), or 60-day emergency department encounter (aHR 1.17, 95% CI: 0.68–1.99). Vancomycin area under the concentration-time curve (AUC) at discharge was the only modifiable factor identified that was independently associated with patient safety outcomes. Conclusion: There was no appreciable benefit of continuous infusion vancomycin on outpatient safety outcomes. AUC-centered dosing approaches warrant further investigation as strategies to improve vancomycin safety in OPAT programs.