Validação de medidas de segurança do paciente revisadas: PMOS-30 e PMOS-10

Gemma Louch ; Caroline Reynolds ; Sally Moore ; Claire Marsh ; Jane Heyhoe ; Abigail Albutt ; Rebecca Lawton
Título original:
Validation of revised patient measures of safety: PMOS-30 and PMOS-10
Resumo:

OBJETIVOS: Existem evidências crescentes de que os pacientes podem dar feedback sobre a segurança de seu cuidado. O questionário de Medição da Segurança pelo Paciente (Patient Measure of Safety, PMOS), com 44 itens, foi desenvolvido para este fim. Embora seja válido e confiável, a extensão do questionário pode dificultar o seu uso rotineiro. O nosso estudo procurou gerar versões revistas e reduzidas do PMOS (PMOS-30 e PMOS-10), mantendo as propriedades psicométricas da versão mais longa. PARTICIPANTES: A fim de produzir um questionário reduzido, analisamos dados de 2.002 pacientes que preencheram o PMOS-44 e examinamos a confiabilidade do questionário revisto (PMOS-30) em uma amostra de 751 pacientes. A fim de produzir um outro questionário autônomo ainda mais reduzido, analisamos novamente os dados de 2.002 pacientes que preencheram o PMOS-44 e testamos a confiabilidade e validade do instrumento autônomo ainda mais reduzido (PMOS-10) em uma amostra de 165 pacientes. MÉTODOS: O processo de redução do questionário envolveu a análise de dados secundários (tais como desvio-padrão e correlações entre itens) e um exercício em grupo para alcançar um consenso de modo a produzir o PMOS-30 e examinar a sua validade de face. A análise dos dados do PMOS-30 examinou a confiabilidade (por exemplo, através do alfa de Cronbach). Outras análises de dados secundários (tais como correlações corrigidas entre itens) produziram o PMOS-10, e a coleta de dados primários avaliou a sua confiabilidade e validade (por exemplo, através do alfa de Cronbach e da análise de variância). RESULTADOS: Ao todo, 14 itens foram removidos para produzir o PMOS-30, e a porcentagem de itens com formulação negativa foi reduzida de 57% para 33%. O PMOS-30 demonstrou boa confiabilidade interna (alfa=0,89). Os 10 itens com melhores correlações corrigidas entre itens entre o PMOS-44 e o PMOS-30 compuseram o PMOS-10. O PMOS-10 apresentou boa confiabilidade interna (alfa=0,79) e validade convergente; no entanto, a validade discriminante não foi estabelecida. CONCLUSÕES: Produzimos duas versões revistas e resumidas do PMOS-44 original (PMOS-30 e PMOS-10) para obter o feedback de pacientes sobre a segurança no hospital. Os instrumentos demonstraram boa confiabilidade e validade e preservaram as propriedades psicométricas do instrumento original.
 

Resumo Original:

OBJECTIVES: There is growing evidence that patients can provide feedback on the safety of their care. The 44-item Patient Measure of Safety (PMOS) was developed for this purpose. While valid and reliable, the length of this questionnaire makes it potentially challenging for routine use. Our study aimed to produce revised, shortened versions of PMOS (PMOS-30 and PMOS-10), which retained the psychometric properties of the longer version. PARTICIPANTS: To produce a shortened diagnostic measure, we analysed data from 2002 patients who completed PMOS-44, and examined the reliability of the revised measure (PMOS-30) in a sample of 751 patients. To produce a brief standalone measure, we again analysed data from 2002 patients who completed PMOS-44, and tested the reliability and validity of the brief standalone measure (PMOS-10) in a sample of 165 patients. METHODS: The process of shortening the questionnaire involved a combination of secondary data analysis (eg, Standard Deviation and inter-item correlations) and a consensus group exercise to produce PMOS-30 and examine face validity. Analysis of PMOS-30 data examined reliability (eg, Cronbach's alpha). Further secondary data analysis (ie, corrected item-total correlations) produced PMOS-10, and primary data collection assessed its reliability and validity (eg, Cronbach's alpha, analysis of variance). RESULTS: Fourteen items were removed to produce PMOS-30 and the percentage of negatively worded items was reduced from 57% to 33%. PMOS-30 demonstrated good internal reliability (alpha=0.89). The 10 items with the highest corrected item-total correlations across both PMOS-44 and PMOS-30 composed PMOS-10. PMOS-10 had good internal reliability (alpha=0.79), demonstrated convergent validity; however, discriminant validity was not established. CONCLUSIONS: Two revised, shortened versions of the original PMOS-44 (PMOS-30 and PMOS-10) were produced to capture patient feedback about safety in hospital. The measures demonstrated good reliability and validity, and preserved the psychometric properties of the original measure.

Fonte:
BMJ Open ; 2020. DOI: 10.1136/bmjopen-2019-031355.