Diretrizes de prática clínica da Saudi Critical Care Society sobre a prevenção de tromboembolismo venoso em adultos com trauma: revisadas quanto à integridade baseada em evidências e endossadas pela Sociedade Escandinava de Anestesiologia e Medicina Inten

Título original: 
Saudi Critical Care Society clinical practice guidelines on the prevention of venous thromboembolism in adults with trauma: reviewed for evidence-based integrity and endorsed by the Scandinavian Society of Anaesthesiology and Intensive Care Medicine
Autor pessoal: 
Marwa Amer ; Mohammed S Alshahrani; Yaseen M Arabi; Ahmed Al-Jedai; Hassan M Alshaqaq; Abdulaziz Al-Sharydah ; Faisal A Al-Suwaidan; Hosam Aljehani; Thamer Nouh; Hassan Mashbari; Nehal Tarazan; Saad Alqahtani; Wail Tashkandi; Khalid Maghrabi; Muneerah Albugami; Samaher Hashim; Norah M Alsubaie ; Mohammad Alsenani; Haifa Algethamy ; Thamir M Alshammari; Ali Alaklabi; Nadia Ismail; Esraa S Altawil; Alyaa Elhazmi; Ahmed Nahhas; Maha Aljuai; Naif Alsadoon; Yasser Binbraik; Yuhong Yuan; Waleed Alhazzani;
Idioma do conteúdo: 
Diretriz: 
Estrangeira
Resumo: 

Resumo
Contexto: Desenvolver diretrizes de prática clínica baseadas em evidências sobre prevenção de tromboembolismo venoso (TEV) em adultos com trauma em ambientes de internação.
Métodos: A Saudi Critical Care Society (SCCS) patrocinou o desenvolvimento de diretrizes e incluiu 22 membros de painel multidisciplinar que preencheram formulários de conflito de interesses. O painel desenvolveu e respondeu a perguntas de diretrizes estruturadas. Para cada pergunta, buscou-se estudos relevantes na literatura. A fim de resumir os efeitos do tratamento, foram conduzidas ou atualizadas metanálises. A qualidade das evidências foi avaliada usando a abordagem GRADE (Grading Recommendations, Assessment, Development, and Evaluation - Recomendações de Classificação, Análise, Desenvolvimento e Avaliação) e, em seguida, a estrutura de evidências para decisão (EtD) foi usada para gerar recomendações. As recomendações abrangeram os seguintes domínios priorizados: momento do início da profilaxia farmacológica de TEV em lesões contusas não operatórias de órgãos sólidos; lesão cerebral traumática contusa isolada (LCT); trauma ou fratura contusa da coluna vertebral isolada e/ou lesão da medula espinhal (LME); tipo e dose de profilaxia farmacológica de TEV; profilaxia mecânica de TEV; vigilância de ultrassonografia duplex de rotina; e filtros de veia cava inferior (FVCI).
Resultados: O painel emitiu 12 recomendações de prática clínica: uma recomendação forte, dez fracas e uma sem recomendação alguma devido a evidências insuficientes. O painel sugere o início precoce da profilaxia farmacológica do TEV para lesões não operatórias contusas de órgãos sólidos, LCTs contusas isoladas e LMEs. O painel sugere também o uso de heparina de baixo peso molecular (HBPM) sobre a heparina não fracionada (HNF) e indica HBPM em dose intermediária-alta ou em dosagem convencional. Para adultos com trauma que não são candidatos farmacológicos, o painel recomenda fortemente o uso de profilaxia mecânica de TEV com compressão pneumática intermitente (CPI). O painel indica o uso de profilaxia de TEV combinada com métodos mecânicos e farmacológicos ou profilaxia farmacológica de TEV isolada. Além disso, sugere a realização de US bilateral de rotina da extremidade inferior em adultos com trauma e risco elevado de TEV que são inelegíveis para profilaxia farmacológica de TEV e contraindica a colocação de rotina de FVCI profiláticos. Devido a evidências insuficientes, o painel não emitiu recomendação alguma sobre o uso de profilaxia farmacológica precoce de TEV em adultos com LCT contusa isolada que requeira intervenção neurocirúrgica.
Conclusão: As diretrizes da SCCS para prevenção de TEV em adultos com trauma foram baseadas nas melhores evidências disponíveis e identificaram áreas para pesquisas futuras. O modelo conceitual pode facilitar a adaptação das recomendações pelos formuladores de políticas de diretrizes nacionais/internacionais.
 

Resumo original: 

Abstract
Background: To develop evidence-based clinical practice guidelines on venous thromboembolism (VTE) prevention in adults with trauma in inpatient settings.
Methods: The Saudi Critical Care Society (SCCS) sponsored guidelines development and included 22 multidisciplinary panel members who completed conflict-of-interest forms. The panel developed and answered structured guidelines questions. For each question, the literature was searched for relevant studies. To summarize treatment effects, meta-analyses were conducted or updated. Quality of evidence was assessed using the Grading Recommendations, Assessment, Development, and Evaluation (GRADE) approach, then the evidence-to-decision (EtD) framework was used to generate recommendations. Recommendations covered the following prioritized domains: timing of pharmacologic VTE prophylaxis initiation in non-operative blunt solid organ injuries; isolated blunt traumatic brain injury (TBI); isolated blunt spine trauma or fracture and/or spinal cord injury (SCI); type and dose of pharmacologic VTE prophylaxis; mechanical VTE prophylaxis; routine duplex ultrasonography (US) surveillance; and inferior vena cava filters (IVCFs).
Results: The panel issued 12 clinical practice recommendations-one, a strong recommendation, 10 weak, and one with no recommendation due to insufficient evidence. The panel suggests starting early pharmacologic VTE prophylaxis for non-operative blunt solid organ injuries, isolated blunt TBIs, and SCIs. The panel suggests using low molecular weight heparin (LMWH) over unfractionated heparin (UFH) and suggests either intermediate-high dose LMWH or conventional dosing LMWH. For adults with trauma who are not pharmacologic candidates, the panel strongly recommends using mechanical VTE prophylaxis with intermittent pneumatic compression (IPC). The panel suggests using either combined VTE prophylaxis with mechanical and pharmacologic methods or pharmacologic VTE prophylaxis alone. Additionally, the panel suggests routine bilateral lower extremity US in adults with trauma with elevated risk of VTE who are ineligible for pharmacologic VTE prophylaxis and suggests against the routine placement of prophylactic IVCFs. Because of insufficient evidence, the panel did not issue any recommendation on the use of early pharmacologic VTE prophylaxis in adults with isolated blunt TBI requiring neurosurgical intervention.
Conclusion: The SCCS guidelines for VTE prevention in adults with trauma were based on the best available evidence and identified areas for further research. The framework may facilitate adaptation of recommendations by national/international guideline policymakers.

Chamada: 

Os membros do painel geraram 12 recomendações de prática clínica relacionadas à profilaxia de TEV em adultos com trauma

Revista: 
Ann Intensive Care
Volume: 
13
Fascículo: 
1
Páginas: 
41
Data de publicação: 
2023
Portal: 
Segurança do paciente