Porcentagem de dias em ventilação mecânica em que a sedação foi realizada de forma adequada
Número de dias de ventilação mecânica em que: (1) a sedação foi realizada por pelo menos 12 h, ou até que o paciente pudesse atender a comandos; ou (2) o paciente atendia a comandos sem a realização de sedação.
Processo
Segurança
Efetividade
Eficiência
Cuidados centrados no paciente
Número de dias de ventilação em que: (1) a sedação foi realizada por 12 h ou até que o paciente atendesse a comandos; ou (2) o paciente atendia a comandos sem a realização de sedação.
Número de dias de ventilação.
Este indicador faz parte de um projeto americano de desenvolvimento de indicadores de qualidade para UTIs de adultos. O método de desenvolvimento incluiu revisão de literatura; opinião de especialistas; grupo nominal; e piloto em treze UTIs para avaliar a validade (construto e conteúdo) e a confiabilidade dos indicadores. Os indicadores desenvolvidos foram classificados nas dimensões da qualidade propostas pelo Instituto de Medicina americano (IOM), segurança, efetividade, cuidados centrados no paciente, oportunidade, eficiência e equidade.
Os resultados do teste piloto mostraram que o desempenho variou muito entre as 13 UTIs participantes e dentro de cada UTI. O percentual médio de dias em que os pacientes em ventilação receberam as terapias que deveriam receber foram de: 64% para sedação adequada; 67% para a elevação da cabeceira da cama; 89% para a profilaxia da úlcera péptica; e 87% para a profilaxia da tromobose venosa profunda. A taxa média de transfusão de sangue adequada foi de 33%. A incapacidade de usar essas terapias podem levar a um excesso de morbidade, de mortalidade e do tempo de permanência na UTI.
O estudo piloto sugere que é possível implementar um amplo conjunto de medidas de qualidade em UTIs. Ao melhorar o desempenho nestas medidas, pode-se perceber reduções na mortalidade, morbidade e tempo de internação.
Prontuários do paciente
1.Pronovost PJ, Berenholtz SM, Ngo K, McDowell M, Holzmueller C, Haraden C, et al. Developing and pilot testing quality indicators in the intensive care unit. J Crit Care 2003 Sep;18(3):145-55.
2. Berenholtz SM, Dorman T, Ngo K, Pronovost PJ. Qualitative review of intensive care unit quality indicators. J Crit Care 2002 Mar;17(1):1-12.
3. SAKATA, Rioko Kimiko. Analgesia e Sedação em Unidade de Terapia Intensiva. Rev Bras de Anest. 653 Vol. 60, No 6, Nov-Dez, 2010.