Taxa de infecção no sangue ou liquor no prazo de 48 horas após o nascimento, em recém-nascidos vivos com idade gestacional estimada de 37 semanas ou mais.
Número de recém-nascidos vivos com idade gestacional estimada de 37 semanas ou mais, que desenvolvem infecção nas primeiras 48 horas de vida, como porcentagem do número de recém-nascidos vivos com idade gestacional estimada de 37 semanas ou mais, no período em estudo.
Número de recém-nascidos vivos com idade gestacional estimada de 37 semanas ou mais, que desenvolvem infecção no sangue ou liquor no prazo de 48 horas após o nascimento nascidos no período em estudo.
Número de recém-nascidos vivos com idade gestacional estimada de 37 semanas ou mais, no período em estudo
Infecções de início precoce são geralmente adquiridas da mãe durante o parto. Uma parte destas infecções são preveníveis através da adesão a padrões apropriados de cuidados maternos. Já as infecções de início tardio na Terapia Intensiva Neonatal, também podem ser prevenidas através da adesão a padrões apropriados de cuidados, especialmente com a gestão das dispositivos intravasculares. O risco de infecção precoce e tardia é fortemente correlacionado com o peso ao nascer e a idade gestacional.
RN de alto risco:
- Peso ao nascimento menor que 1500g;
- Uso de assistência ventilatória; (sob VEM e entubação ou traqueostomia)
- Uso de cateter vascular central (CVC);
- Pós-operatório;
- Presença de quadro infeccioso grave.
As infecções podem, ainda, ser estratificadas de acordo à topografia, conforme ANVISA, 2008.
Estes são indicadores baseados em taxas comparativas que avaliam o desfecho do cuidado com base na ocorrência de infecção. As instituições de saúde podem fazer comparações internas.
O indicador tem a finalidade de sinalizar infecções "relacionadas à falha na assistência, quanto à prevenção, diagnóstico e tratamento, a exemplo das infecções transplacentárias e infecção precoce neonatal de origem materna" (ANVISA, 2008), em recém-natos com idade gestacional estimada de 37 semanas ou mais.
1. Australian Council on Healthcare Standards (ACHS). Australasian Clinical Indicator Report: 2006–2013: 15th Edition. Sydney, Australia; ACHS; 2014. Disponível em: http://www.achs.org.au/media/87723/ach079_clinical_indicators_approved_tag.pdf.
2. NSW Department of Health. Infection control program quality monitoring indicators – Version 2 users’ manual. NSW Department of Health 2005