Soma do tempo de permanência na UTI, para todas as altas, dividido pelo número total de altas da UTI.
Soma do tempo de permanência na UTI, para todas as altas.
Número total de altas da UTI.
Inclusões:
1. Óbitos;
2. Tranferências.
Este indicador faz parte de um projeto americano de desenvolvimento de indicadores de qualidade para UTIs de adultos. O método de desenvolvimento incluiu revisão de literatura; opinião de especialistas; grupo nominal; e piloto em treze UTIs para avaliar a validade (construto e conteúdo) e a confiabilidade dos indicadores. Os indicadores desenvolvidos foram classificados nas dimensões da qualidade propostas pelo Instituto de Medicina americano (IOM), segurança, efetividade, cuidados centrados no paciente, oportunidade, eficiência e equidade.
Os resultados do teste piloto mostraram que o desempenho variou muito entre as 13 UTIs participantes e dentro de cada UTI. O percentual médio de dias em que os pacientes em ventilação receberam as terapias que deveriam receber foram de: 64% para sedação adequada; 67% para a elevação da cabeceira da cama; 89% para a profilaxia da úlcera péptica; e 87% para a profilaxia da tromobose venosa profunda. A taxa média de transfusão de sangue adequada foi de 33%. A incapacidade de usar essas terapias podem levar a um excesso de morbidade, de mortalidade e do tempo de permanência na UTI.
O estudo piloto sugere que é possível implementar um amplo conjunto de medidas de qualidade em UTIs. Ao melhorar o desempenho nestas medidas, pode-se perceber reduções na mortalidade, morbidade e tempo de internação.
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