Prevenção de Tromboembolismo Venoso
Terapia antitrombótica para TEV: diretrizes da revista CHEST e relatório de um painel de especialistas.
CONTEXTO:
Atualizamos as recomendações sobre 12 tópicos que estavam na 9ª edição destas diretrizes e abordamos 3 tópicos novos.
MÉTODOS:
Geramos recomendações fortes (Grau 1) e fracas (Grau 2) com base em evidências de qualidade alta (Grau A), moderada (Grau B) e baixa (Grau C).
RESULTADOS:
Para TEV sem câncer, bem como para terapia anticoagulante de longo prazo, a terapia com dabigatrana (Grau 2B), rivaroxabana (Grau 2B), apixabana (Grau 2B) ou edoxabana (Grau 2B) é preferível ao uso de antagonista da vitamina K (AVK), e AVK é preferível ao uso de heparina de baixo peso molecular (HBPM; Grau 2C). Para TEV com câncer, HBPM é preferível a AVK (Grau 2B), dabigatrana (Grau 2C), rivaroxabana (Grau 2C), apixabana (Grau 2C) ou edoxabana (Grau 2C). Não alteramos as recomendações sobre quem deve interromper a anticoagulação aos 3 meses ou receber terapia prolongada. Para TEV tratado com anticoagulantes, não recomendamos o uso de filtro de veia cava inferior (Grau 1B). Para trombose venosa profunda (TVP), sugerimos não usar meias de compressão rotineiramente para evitar síndrome pós-trombótica (PTS) (Grau 2B). Para embolia pulmonar subsegmentar sem TVP proximal, a vigilância clínica é preferível à anticoagulação quando o risco de TEV recorrente é baixo (Grau 2C), e a anticoagulação é preferível à vigilância clínica quando o risco é alto (Grau 2C). Sugerimos terapia trombolítica para embolia pulmonar quando há hipotensão (Grau 2B), e a terapia sistêmica é preferível à trombólise dirigida por cateter (Grau 2C). Para TEV recorrente durante o uso de um anticoagulante que não HBPM, sugerimos HBPM (Grau 2C); para TEV recorrente durante o uso de HBPM, sugerimos aumentar a dose de HBPM (Grau 2C).
CONCLUSÕES:
Das 54 recomendações incluídas nas 30 afirmações, 20 eram fortes e nenhuma se baseou em evidências de alta qualidade, o que destaca a necessidade de novos estudos.
PALAVRAS-CHAVE:
Abordagem GRADE; Terapia antitrombótica; Medicina baseada em evidências; Tromboembolismo venoso
BACKGROUND:
We update recommendations on 12 topics that were in the 9th edition of these guidelines, and address 3 new topics.
METHODS:
We generate strong (Grade 1) and weak (Grade 2) recommendations based on high- (Grade A), moderate- (Grade B), and low- (Grade C) quality evidence.
RESULTS:
For VTE and no cancer, as long-term anticoagulant therapy, we suggest dabigatran (Grade 2B), rivaroxaban (Grade 2B), apixaban (Grade 2B), or edoxaban (Grade 2B) over vitamin K antagonist (VKA) therapy, and suggest VKA therapy over low-molecular-weight heparin (LMWH; Grade 2C). For VTE and cancer, we suggest LMWH over VKA (Grade 2B), dabigatran (Grade 2C), rivaroxaban (Grade 2C), apixaban (Grade 2C), or edoxaban (Grade 2C). We have not changed recommendations for who should stop anticoagulation at 3 months or receive extended therapy. For VTE treated with anticoagulants, we recommend against an inferior vena cava filter (Grade 1B). For DVT, we suggest not using compression stockings routinely to prevent PTS (Grade 2B). For subsegmental pulmonary embolism and no proximal DVT, we suggest clinical surveillance over anticoagulation with a low risk of recurrent VTE (Grade 2C), and anticoagulation over clinical surveillance with a high risk (Grade 2C). We suggest thrombolytic therapy for pulmonary embolism with hypotension (Grade 2B), and systemic therapy over catheter-directed thrombolysis (Grade 2C). For recurrent VTE on a non-LMWH anticoagulant, we suggest LMWH (Grade 2C); for recurrent VTE on LMWH, we suggest increasing the LMWH dose (Grade 2C).
CONCLUSIONS:
Of 54 recommendations included in the 30 statements, 20 were strong and none was based on high-quality evidence, highlighting the need for further research.
KEYWORDS:
GRADE approach; antithrombotic therapy; evidence-based medicine; venous thromboembolism
Diretrizes de 2014 da Sociedade Europeia de Cardiologia para o diagnóstico e tratamento de embolia pulmonar aguda.
As diretrizes resumem e avaliam todas as evidências disponíveis sobre uma questão específica no momento em que são redigidas, com o objetivo de auxiliar os profissionais da saúde a selecionarem as melhores condutas para um paciente individual com uma determinada condição, tendo em conta o impacto sobre os resultados de saúde, bem como a relação risco-benefício de métodos diagnósticos ou terapêuticos específicos. As diretrizes e recomendações devem ajudar os profissionais da saúde a tomarem decisões na sua prática diária. No entanto, as decisões finais sobre um paciente individual devem ser tomadas pelos profissionais da saúde responsáveis em consulta com o paciente e seus cuidadores, conforme apropriado.
Muitas diretrizes foram publicadas nos últimos anos pela Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC, na sigla em inglês) e por outras sociedades e organizações. Devido ao seu impacto na prática clínica, foram estabelecidos critérios de qualidade para o desenvolvimento de diretrizes, a fim de tornar todas as decisões transparentes para o usuário. As recomendações para a formulação e publicação de diretrizes da ESC estão disponíveis no site ESCWeb (http://www.escardio.org/guidelinessurveys/esc-guidelines/about/Pages/ru…). As diretrizes da ESC representam a posição oficial da ESC sobre um determinado tópico e são atualizadas regularmente.
Guidelines summarize and evaluate all available evidence at the time of the writing process, on a particular issue with the aim of assisting health professionals in selecting the best management strategies for an individual patient, with a given condition, taking into account the impact on outcome, aswell as the risk-benefit-ratio of particular diagnostic or therapeutic means. Guidelines and recommendations should help the health professionals to make decisions in their daily practice. However, the final decisions concerning an individual patient must be made by the responsible health professional(s) in consultation with the patient and caregiver as appropriate.
A great number of Guidelines have been issued in recent years by the European Society of Cardiology (ESC) as well as by other societies and organisations. Because of the impact on clinical practice, quality criteria for the development of guidelines have been established in order to make all decisions transparent to the user. The recommendations for formulating and issuing ESC Guidelines can be found on the ESCWeb Site (http://www.escardio.org/guidelinessurveys/esc-guidelines/about/Pages/ru…). ESC Guidelines represent the official position of the ESC on a given topic and are regularly updated.
Paginação
- Página anterior
- Página 6
- Próxima página