A sepse é uma síndrome extremamente prevalente. Sua letalidade chega a 50% dos casos no Brasil, o que revela a importância de reforçarmos as recomendações mais atuais de manejo da doença. A implementação de protocolos clínicos gerenciados é uma ferramenta fundamental, pois permite padronização do atendimento ao paciente séptico e melhor efetividade do tratamento.
As primeiras definições para a sepse surgiram em 1991 e consideravam essa condição uma síndrome inflamatória sistêmica associada a um foco infeccioso. Os critérios da síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) para diagnóstico da sepse foram mantidos até 2016, quando novos conceitos e definições foram apresentados. A partir desse momento, os critérios de SIRS não foram mais utilizados para definir sepse, mas seu uso foi mantido na identificação de infecção não complicada. O escore de disfunção orgânica SOFA passou então a identificar a sepse, e o choque séptico foi definido como a presença de alterações circulatórias e metabólicas ou celulares capazes de elevar substancialmente a mortalidade no contexto da sepse.
Nos últimos 10 anos, observamos uma vasta literatura sobre essa temática, além de avanços nas instituições brasileiras, com a criação de grupos de trabalho e times de resposta rápida para o adequado manejo da sepse. Listamos abaixo os 10 principais conteúdos sobre o tema disponibilizados pelo Proqualis nesse período:
2) Enfermeira do Sabará Hospital Infantil ganha prêmio internacional (entrevista com Gisely Schrot)
3) Tendências nas taxas de pneumonia associada à ventilação mecânica entre 2005 e 2013
5) Webinar ‘Detecção precoce e manejo clínico da sepse’ (Andre Luis Negrão Albanez, Hospital São Luiz, Unidade Morumbi)
6) OMS inclui a SEPSE como uma das prioridades de saúde mundial
Coletânea traz os principais conteúdos sobre o tema publicados no nosso portal ao longo de uma década